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Governo de MT vai coletar dados sobre agricultura familiar para subsidiar políticas públicas do setor

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O Governo de Mato Grosso irá coletar dados para identificar o volume, tipos de produtos comercializados e qual o retorno financeiro que os itens cultivados por agricultores familiares promovem. Essas informações vão subsidiar as futuras políticas públicas da agricultura familiar estadual.

A busca será coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), que promoveu nesta terça-feira (21.06) o “Workshop Metodologia de Implementação do Seiaf” para dar aplicabilidade a essa ação. O evento foi realizado no auditório da Controladoria Geraldo Estado (CGE) e reuniu todas as dez entidades envolvidas na elaboração do questionário a ser utilizado na coleta de dados.

A previsão é de que em 2023 seja realizada a busca das informações específicas sobre a agricultura familiar Mato Grosso, que possa levantar as particularidades de cada região, com mensurações de quantidades de cada cultivo e criação. Se isso ocorrer, Mato Grosso será o primeiro Estado brasileiro a realizar essa coleta exclusiva sobre o segmento, de forma sistematizada e específica.

Com os dados colhidos, o conteúdo será destinado para alimentar o Sistema Integrado da Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seiaf-MT), criado para abrigar as informações e gerir as futuras ações públicas que o Estado pretende adotar.  

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“Para esse trabalho pioneiro precisaremos do apoio não apenas das prefeituras, como também de associações, cooperativas, organizações não governamentais, instituições de ensino, sindicatos e consórcios municipais, porque cada cidade tem uma particularidade, que precisa ser levada em consideração na hora de buscarmos essas informações”, comenta o superintendente de Agricultura Familiar da Seaf, George Lima, responsável pela ação.

Além de áreas rurais, também serão foco da coleta de dados assentamentos e comunidade tradicionais. Apenas em áreas indígenas não será realizada a coleta, devido à complexidade administrativa que as envolvem.

A coleta de dados começará nesta quarta-feira (22.06) em quatro cidades pilotos: Alta Floresta, Cotriguaçu, Querência e Várzea Grande. Após essa fase, o grupo de trabalho voltará a se reunir para aprimorar ou realizar ajustes que forem necessários, para então promover a coleta de dados em todo o território estadual.

Para o coordenador do Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (Cegafi) da Faculdade UnB de Planaltina (FUP), Mário Lúcio de Ávila, um dos participantes do workshop, o principal desafio do material coletado é transformar os dados em informação.

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“Coletar é trabalhoso e caro, mas não o mais importante dentro desse processo. O mais importante é fazer a leitura do que for coletado, de modo que o Estado possa ter tomadas de decisões que efetivamente sejam para atender aquele cidadão que hoje vive da venda dos itens que ele cria ou cultiva”, comenta Mário Avila.

“Hoje, a maioria das políticas públicas é feita dessa mesma forma. Fazem de modo geral, onde as vezes, a necessidade do cidadão da região sul é diferente daquele da região norte, por exemplo”, acrescenta o coordenador da Cegafi.

Além do Governo do Estado, o grupo de trabalho reúne as seguintes instituições: Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Instituto de pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Instituto Centro de Vida (ICV) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). 

Fonte: GOV MT

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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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