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Governo de MT investe mais de R$ 161 milhões em Planalto da Serra

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O Governo de Mato Grosso investe mais de R$ 161 milhões no município de Planalto da Serra (260 km de Cuiabá), para obras de infraestrutura, fortalecimento da agricultura familiar, ações culturais e sociais e melhorias na saúde e educação.

Do montante, R$ 158 milhões são empregados para o asfaltamento de trechos da MT-140, sendo que a primeira etapa, que compreende 53,1 quilômetros de estrada entre Nova Brasilândia e Planalto da Serra, é inaugurada nesta segunda-feira (27.06) pelo governador Mauro Mendes. Para esse trecho foram investidos R$ 87,5 milhões. 

Outros trechos de 34,5 quilômetros e 6,9 quilômetros da MT-140 também já estão com a obra de asfaltamento contratadas, com orçamentos de R$ 36,1 milhões e R$ 16,5 milhões.  

Por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o Governo de MT também entregou duas pontes de concreto sobre o Rio São Manoel, de 50 metros, e sobre o Córrego Engano,  de 60 metros, ambas na MT-020. Também está em andamento a construção de uma ponte de 50 metros sobre o Rio Pacú, na mesma rodovia. 

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Outros investimentos da Sinfra no município envolvem a manutenção de 113 quilômetros de estrada de chão, que já está em andamento e recebe investimento de R$ 11,1 milhões, e a compra de material asfáltico para manutenção de diversas ruas do município. 

Educação e social

A Secretaria de Estado de Educação aportou mais de R$ 840 mil para melhorias na infraestrutura das escolas em Planalto da Serra. O recurso foi usado para compra de aparelhos de ar condicionado, mobiliário e dois ônibus para o transporte escolar. Também, envolve o repasse para professores da rede estadual comprarem computadores e arcarem com os serviços de internet durante a pandemia da covid-19. 

Ao mesmo tempo, o Estado investiu mais de R$ 500 mil em ações sociais no município. Foram distribuídas mais de 2,3 mil cestas básicas, 1,3 mil cobertores e 42 filtros de barro para a população mais vulnerável da cidade.Também, 146 famílias foram atendidas por meio do programa de transferência de renda, o Ser Família Emergencial.

Mais investimentos

O Governo do Estado promoveu a perfuração de um poço tubular em Planalto da Serra, e investiu na iluminação do campo de futebol Arlindo Rosa de Siqueira, a fim de fomentar atividades esportivas no município. 

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Também, disponibilizou uma ambulância para atender ao sistema de saúde da cidade, e investiu mais de R$ 980 mil na agricultura familiar, por meio da entrega de uma motoniveladora, um plaina niveladora, uma retroescavadeira, um distribuidor de calcário, uma picape Fiat Strada e 150 doses de sêmen.

A unidade local de execução do Indea também foi contemplada com uma caminhonete nova, de R$ 231 mil, para as atividades de fiscalização.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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