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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova R$ 202,5 milhões para recompor despesas de pessoal

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POLITÍCA NACIONAL

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - COI (Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidade). Dep. Claudio Cajado PP-BA
Deputado Claudio Cajado, relator do crédito suplementar

A Comissão Mista de Orçamento aprovou o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 9/22, que abre crédito suplementar de R$ 202,5 milhões no Orçamento da União para recompor despesas primárias obrigatórias de pessoal e encargos de 17 órgãos federais. A proposta deve agora ser analisada pelo Plenário do Congresso Nacional.

O relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), recomendou a aprovação. Os recursos vêm de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2021, do cancelamento de R$ 25,3 milhões da reserva de contingência e do remanejamento de R$ 4 milhões do Tribunal de Contas da União (TCU) para fiscalização de recursos públicos. O Congresso Nacional já aprovou neste ano outro projeto de lei (PLN 1/22) que abriu crédito de R$ 1,7 bilhão para recompor despesas de pessoal do Poder Executivo.

Reforma administrativa
O deputado Júlio Cesar (PSD-PI) questionou a destinação de mais recursos para pagar pessoal. “Estamos no meio do ano e já estão pedindo suplementação de verbas para pagar funcionários. O que aprovamos no Orçamento é tudo o que foi proposto por esses órgãos. Como é que acabam esses recursos no meio do ano?”, indagou.

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Já o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) defendeu a reforma administrativa como um meio de conter gastos com pessoal. “Alguns dos funcionários desses Poderes têm os maiores salários da República, comparados inclusive à iniciativa privada. Ainda assim estamos premiando a ineficiência deste Congresso em aprovar uma reforma administrativa com R$ 202 milhões como crédito suplementar a esses poderes”, lamentou.

Raisa Mesquita / Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas - Reunião Extraordinária. Dep. Marcel van Hattem NOVO - RS
Van Hattem: “Alguns dos funcionários desses Poderes têm os maiores salários da República”

Os recursos do PLN 9/22 serão distribuídos da seguinte forma:

  • R$ 57,2 milhões para a Defensoria Pública da União
  • R$ 48,2 milhões para o Conselho Superior da Justiça do Trabalho
  • R$ 15 milhões para o Tribunal Superior Eleitoral
  • R$ 14,8 milhões para a Justiça Federal de primeiro grau
  • R$ 12,8 milhões para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal
  • R$ 10,9 milhões para o Ministério Público do Trabalho
  • R$ 7,2 milhões para a Câmara dos Deputados
  • R$ 7 milhões para o Senado Federal
  • R$ 6,7 milhões para o Superior Tribunal de Justiça
  • R$ 6,4 milhões para o Ministério Público Federal
  • R$ 5,2 milhões para o Supremo Tribunal Federal (STF)
  • R$ 4,9 milhões para o Tribunal de Contas da União (TCU)
  • R$ 2,2 milhões para o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios
  • R$ 1,7 milhões para a Justiça Militar da União
  • R$ 1,7 milhões para o Ministério Público Militar
  • R$ 479 mil para o Conselho Nacional de Justiça
  • R$ 193 mil para a Escola Superior do Ministério Público da União.
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Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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