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Rio: Planetário tem sessões para pessoas com deficiências intelectuais

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O Planetário do Rio passa a realizar, a partir de hoje (16), sessões de cúpula inclusivas para pessoas com deficiência intelectual e/ou mental. A programação ocorrerá na cúpula Carl Sagan, a maior do hemisfério sul, e contará com projeções de filmes, estrelas e instruções de astrônomo.

As sessões inclusivas ocorrerão uma vez por mês, sempre aos sábados, no horário das 10h30. Para proporcionar mais conforto a este público, o acesso de pessoas à cúpula será reduzido e a iluminação e som serão adaptados.

O Planetário já conta com visita inclusiva ao museu. Toda sexta-feira, o Museu do Universo dedica o horário das 12h às 13h exclusivamente à pessoa com deficiência, com acesso às exposições e experimentos interativos. A partir de agora, a visitação exclusiva ao museu também será oferecida nos sábados em que serão realizadas as sessões de cúpula inclusivas, no horário das 10h.

A iniciativa atende a Lei Municipal nº 6.278, que institui horário exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais em museus e casas culturais do município. A lei determina a oferta de horário exclusivo, não inferior a uma hora por semana, às casas culturais. A ampliação da programação inclusiva da Sessão de Cúpula e Museu do Universo para os sábados é resultado de pedidos dos visitantes e seguidores do Planetário.

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O Planetário do Rio fica na Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100, na Gávea. Os ingressos podem ser adquiridos pelo link. A pessoa com deficiência e acompanhante têm direito à meia entrada em toda a programação.

*Estagiária sob supervisão de Mario Toledo

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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