MATO GROSSO
Embaixadores de 6 países conhecem em Sinop ações de manejo sustentável das florestas
MATO GROSSO
Embaixadores dos Estados Unidos, México, Panamá, Peru, Equador e Finlândia estiveram em Sinop, ontem, para participação na terceira edição do “Dia na Floresta”. O evento, que tem como finalidade apresentar a sustentabilidade e organização do setor de base florestal de Mato Grosso, é promovido pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (CIPEM), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal e secretaria estadual de Meio Ambiente (SEMA).
A programação teve ciclo de palestras e visita técnica a uma área de manejo florestal, uma fazenda a cerca de 50 quilômetros de Sinop, que já está em seu segundo ciclo exploratório. O presidente do CIPEM, Rafael Mason, destacou que esta é uma importante oportunidade para que o manejo sustentável das florestas seja conhecido.
“Este segmento econômico ganha ainda mais força apresentando seus processos e respeito com o meio ambiente, principalmente nesta edição, em que foi apresentada a execução em uma área de 2º ciclo, confirmando na prática a sustentabilidade da atividade.”, observou.
Falando sobre “a sustentabilidade da produção florestal de Mato Grosso”, a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, apresentou como o Governo do Estado está gerindo a questão florestal do maior produtor de madeira nativa do país. Ela destacou ainda que atualmente existem 860 empreendimentos cadastrados nos segmentos de beneficiamento, industrialização e desdobro de madeira.
Quanto à gestão de resultados da Sema, a secretária demonstrou que que houve redução de 56% no tempo médio de liberação de processos florestais, contabilizando atualmente prazos 45% abaixo do período legal de 180 dias. “Em dezembro de 2018 a média era de 230 dias. Esse número chegou a 100 dias em dezembro do ano passado”, comemora.
Durante a apresentação, a secretária de Meio Ambiente também demonstrou o Programa Carbono Neutro. Segundo ela, “o Programa tem a meta voluntária de redução de 80% das emissões de gás carbônico até 2030 e 100% em 2035. É uma integração entre o programa, estratégias do Governo de Mato Grosso e do setor privado para produção sustentável e de baixas emissões”.
O diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta do Ibama, João Pessoa Riograndense, mostrou dados nacionais sobre o manejo florestal sustentável. O diretor frisou que a produção anual de madeira nativa gira entre 9 e 11 milhões de metros cúbicos e que 88% da produção é proveniente de Planos de Manejo Florestal Sustentável. Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira, seguido do estado do Pará, com 28,2% e Rondônia, 19,8%.
Quanto ao mercado internacional, Riograndense disse que 10% dos produtos madeireiros são exportados países como Estados Unidos, França e China. Após as apresentações a comitiva seguiu para uma área de floresta manejada em exploração já no segundo ciclo, ou seja, foi possível conhecer in loco a área que passou por colheita há pelo menos 25 anos após a colheita primária.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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