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Politeia reúne universitários para simular atividade legislativa na Câmara

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POLITÍCA NACIONAL

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Politeia. Parceria entre o Instituto de Ciência Política (Ipol) da Universidade de Brasília (UnB) e a Câmara dos Deputados. 14ª edição
Sessão do projeto Politeia, realizada em 2019, no Plenário da Câmara dos Deputados

A Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Câmara dos Deputados, realiza de 22 a 29 de julho o Politeia – projeto de simulação do trabalho parlamentar para estudantes do ensino superior. A sessão de abertura ocorre nesta sexta-feira (22), das 19h às 21h, com transmissão ao vivo pela TV Câmara e pelo Youtube.

O último evento presencial aconteceu em 2019, antes da pandemia de Covid-19. Em 2021 ele foi realizado de forma virtual e neste ano será presencial novamente.

Em 2022 participam do evento 187 estudantes. Destes, 115 atuarão como deputados; 15, como repórteres; 14, como assessores de imprensa; e 43 ficarão responsáveis pela organização do evento. Os estudantes que simulam as funções dos parlamentares estarão divididos em partidos, seguindo a proporção apresentada em janeiro de 2019.

Foram escolhidos pela organização do evento nove partidos com o objetivo de manter a fidedignidade da simulação. Os estudantes simularão as atividades realizadas nas reuniões deliberativas ordinárias, agrupadas em cinco comissões permanentes:
– Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania;
– Comissão de Seguridade Social e Direitos Humanos;
– Comissão de Ciência, Tecnologia, Educação, Comunicação e Cultura;
– Comissão de Segurança Pública e Defesa Nacional;
– Comissão de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

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Formação política
O projeto Politeia é realizado desde 2003 e envolve ações de ensino, pesquisa e formação política com a preparação de estudantes universitários para uma simulação das atividades legislativas. O objetivo é proporcionar experiências práticas sobre o processo político brasileiro, além de estabelecer parceria entre o Parlamento e as universidades. Em sua dinâmica, o projeto permite a vivência como um deputado ou deputada federal por uma semana, com simulações dos trabalhos das comissões e do plenário da Câmara dos Deputados.

Para mais informações, acesse a página do Politeia ou entre em contato com o Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) da Câmara pelos telefones 3216-7619 ou 3216-7635.

Da Redação – RS
Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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