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Folia de Reis do DF começa nesta sexta-feira

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Começa hoje (22) e vai até domingo (24) a 20ª edição do Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal. Retomado após dois anos em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o festejo, que também é chamado de Reisado ou Festa de Santos Reis, possui caráter devocional e faz referência a anunciação, o nascimento do menino Jesus e a peregrinação dos Reis Magos.

Este ano, além de todas as atividades e apresentações dos grupos de Folia de Reis, também haverá shows de música sertaneja. A entrada é gratuita e as apresentações ocorrem no Centro Educacional Agrourbano Ipê (Caub I), no Riacho Fundo II.

Tradição que chegou ao Brasil pelos jesuítas, o festejo ocorre tradicionalmente entre os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro, de modo particular em cada região do país. Ao longo do tempo a festa que possui raízes no meio rural brasileiro recebeu influências indígenas e africanas.

A abertura do encontro será às 19h, com o tradicional terço rezado e a chegada dos três Reis Magos, representados pelos atores Valterismar Maciel, como Rei Gaspar, Júnior Lima, como Rei Baltazar, e Xiquito Maciel Rei Belchior que também atuam na via Sacra de Planaltina.

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Durante o festejo haverá a realização de rodas de conversa, giro das Folias, encontro das bandeiras oficinas de luteria e as apresentações de 15 grupos de Reis do do Distrito Federal, de Minas Gerais, da Bahia e de Goiânia. Também será montado um presépio e ocorrerá a venda de comidas típicas.

Entre as atrações que se apresentarão na Folia de Reis estão a Orquestra Roda de Viola, Moisés Mozer e Luiz Borges, Gaby Viola, André e Andrade, Karen Parreira, Reinaldo Cordeiro, Leyde e Laura, Ênio Lima e Gustavo Neto, Zé Mulato e Cassiano. Para saber a programação é só acessar o Facebook  ou Instagram.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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