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Defesa Civil alerta para baixas temperaturas e ventania em São Paulo

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A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para baixas temperaturas e fortes ventos que atingem regiões do estado hoje (10) e amanhã (11). O litoral está mais suscetível à ventania, com condições para ressaca e possibilidade de ondas de até quatro metros. A recomendação é evitar a prática de esportes aquáticos.

Para esta quarta-feira (10), são esperadas rajadas de vento nas faixas litorâneas de Santa Catarina e São Paulo, em decorrência de uma frente fria associada a um ciclone extratropical. Esses dois sistemas meteorológicos mantêm o tempo instável e chuvoso ao longo do dia.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o nordeste do estado de São Paulo tem pequena possibilidade de formação de geada.

Amanhã (11), a precipitação e a nebulosidade diminuem, mas o frio aumenta, com temperaturas que variam entre a mínima de 10°C e máxima de 15°C. A umidade do ar segue elevada, com percentuais entre 60% e 95%.

A Defesa Civil pede atenção à população mais vulnerável, como crianças e idosos, para que se mantenham sempre agasalhados. Para proteção a pessoas em situação de rua, a orientação é ligar para o número 199.

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“Os animais domésticos também merecem atenção, proteja-os do frio. Jamais improvise aquecedores na residência, como por exemplo velas acesas durante a noite, fogueiras e latinhas com álcool. Essa atitude é muito perigosa e pode provocar um incêndio”, lembra a Defesa Civil.

Para receber os avisos e orientações, instale o aplicativo Alerta SP, disponível em todas as lojas virtuais, ou cadastre-se enviando um SMS com o CEP da localidade para o número 40199”, diz a nota.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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