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Seminário da ESA debate desafios da digitalização na indústria e no agronegócio

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Na noite desta quinta-feira (11/8), foi realizado o oitavo painel do seminário “Digitalização da Sociedade e o seu Direito”. O tema do painel foi “Os Desafios da Digitalização na Indústria e no Agronegócio”. O seminário é uma realização da ESA Nacional, vai até o dia 12 de agosto e terá apresentações em formato híbrido. O evento, organizado pelo coordenador em Direito Digital da ESA Nacional, Ricardo Campos, tem como objetivo abordar a forma como os diversos setores da sociedade tem se adaptado à crescente digitalização.

O oitavo painel teve a moderação da diretora do SEST/SENAT, Nicole Goulart. Participaram como palestrantes o diretor jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e conselheiro do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD), Cassio Borges, e o diretor jurídico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rudy Ferraz. “Tratar desse tema demonstra um olhar atento da nossa classe e da OAB Nacional com as mudanças e os desafios da sociedade atual, que busca acompanhar os avanços sociais e entender o papel da advocacia nesse cenário”, afirmou Nicole na abertura do painel.

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Borges buscou dividir com o público a percepção do empresariado industrial a respeito dos desafios da digitalização e da inovação no setor. “Há uma necessidade de uma melhor compreensão do que vem a ser esse processo de digitalização. O futuro da indústria depende necessariamente da inovação e desse processo de digitalização. Ou seja, da adoção de tecnologias digitais”, disse Borges.

Ferraz fez um retrato da evolução da agropecuária nos últimos anos ao introduzir o assunto. Ele apontou uma peculiaridade do setor no desafio de inserção no espectro das tecnologias digitais. “O setor do agro, diferentemente dos outros setores, tem uma grande dificuldade porque há muitas distâncias dos centros urbanos, o que cria obstáculo para o acesso a novas tecnologias. Isso é problema para o setor”, afirmou ele.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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