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Rio restabelece parte dos serviços atingidos por ataque hacker

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A Prefeitura do Rio de Janeiro vai utilizar, a partir de hoje (19), o site prefeitura.rio como plataforma para transmitir informação à população até que os serviços do portal estejam totalmente restabelecidos. Para tentar amenizar os problemas enfrentados pelos usuários, a prefeitura já vinha usando todos os perfis do município nas redes sociais para prestar os serviços, uma vez que eles não foram atingidos por um ataque cibernético da madrugada de segunda-feira (15).

Segundo a administração municipal, o ataque hacker na segunda-feira ao Datacenter foi registrado na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para que o responsável possa ser identificado e punido. “Mais informações estão sendo levantadas e serão repassadas às autoridades policiais”, informou a prefeitura.

Ontem (18) à noite, além da consulta às edições anteriores, a equipe da Empresa Municipal de Informática (IplanRio) conseguiu fazer a publicação do Diário Oficial do Município. Conforme a prefeitura, com isso, a edição de ontem e a desta sexta-feira já estão à disposição da população e podem ser acessadas no endereço do Diário Oficial.

O trabalho para o restabelecimento total do Datacenter municipal e a volta de todos os sistemas tem sido feito de maneira ininterrupta pelos servidores da IplanRio. “Os sistemas já recuperados vão permanecer offline até que o ambiente digital esteja seguro em sua totalidade”, disse a prefeitura.

“A prefeitura pede a compreensão dos cariocas e ressalta que os servidores seguem trabalhando 24 horas para recuperar o sistema na sua integralidade o mais rápido possível”, assegurou.

Apesar dos avanços, tanto o retorno online do Portal da Prefeitura, como todas as páginas de serviços aos cidadãos, segue sem previsão.

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Saúde

Na Secretaria de Saúde, o atendimento aos pacientes não foi afetado. O Sistema de Regulação (Sisreg), hospedado no datacenter do Ministério da Saúde, continua funcionando normalmente.

A situação é diferente em algumas unidades de saúde, que funcionam com a rede do Iplan. Nesses locais, não é possível inserir novos pedidos de exames e consultas nos sistemas de regulação. “Neste caso, o processo está sendo registrado manualmente para depois ser inserido. Nas unidades de urgência e emergência, o atendimento segue normal, mas foi preciso retornar ao prontuário de papel”, informou a prefeitura.

O Instituto de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) está temporariamente sem os serviços de Licenciamento Sanitário Online, consulta aos processos eletrônicos, emissão de documentos online, agendamento de castração e sistema de chipagem animal. Já os atendimentos nas unidades veterinárias e as demandas de zoonoses, além de fiscalizações, ocorrem sem interrupções.

Fazenda

Os sistemas fazendários continuam fora do ar, incluindo arrecadação de IPTU e de emissão de nota fiscal, pagamento do imposto sobre a transmissão de bens imóveis (ITBI). A Secretaria de Fazenda e Planejamento informou que mesmo com o problema no portal, a arrecadação não deve ser atingida pelo período de paralisação.

“As guias de ITBI emitidas no site podem ser pagas até a data de vencimento, que é o prazo de 30 dias após a emissão. Quem não imprimiu com antecedência uma guia, sem mora ou multa, que tenha vencimento nesses dias, pode simplesmente gerar um novo protocolo para receber outra guia com nova data de vencimento. As guias de ITBI que são emitidas após a escritura do imóvel, com incidência de mora ou multa, têm o mesmo valor até o último dia útil do mês”, informou.

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A prefeitura lembra que as guias de pagamento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e do Imposto sobre Serviços (ISS) vencem no início do mês. “Caso o contribuinte não tenha realizado o pagamento dentro da data de vencimento, é importante lembrar que o valor da multa é mensal e vale até o último dia útil de agosto”.

Já os contribuintes que emitem a Nota Carioca podem preencher um Recibo Provisório de Serviço (RPS), obtido virtualmente ou em papelarias, e realizar a substituição pela Nota Carioca posteriormente.

“Para não prejudicar o contribuinte, a Secretaria de Fazenda e Planejamento publicará uma resolução em que não vai considerar como dias úteis os dias de paralisação do sistema”, informou a prefeitura.

Assistência e educação

O atendimento de CadÚnico nos centros de referência de assistência social (Cras) foi suspenso pela Secretaria de Assistência Social, mas os outros atendimentos estão funcionando normalmente.

Na área da educação, as aulas não foram suspensas em consequência do ataque hacker na rede municipal de ensino e nem houve prejuízos à vida acadêmica.

Os serviços do Centro de Operações (COR), o 1746 e o aplicativo Táxi.Rio operam normalmente.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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