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DF: Parque da Cidade recebe atividades para pessoas com deficiência

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O Parque da Cidade Sarah Kubitschek, em Brasília, recebe a partir deste sábado (20) o 3º Circuito de Atividades Inclusivas para Pessoas com Deficiência, parte do projeto Unidade Nacional de Acessibilidade (UNA) Parque.

O cronograma de atividades abrange esportes aquáticos, como canoagem e stand-up paddle (SUP), torre de escalada e até mesmo uma piscina de mergulho. Também serão oferecidas aulas de tiro com arco, tênis de mesa, dança, yoga e atendimento psicossocial.

Segundo a criadora e responsável pelo projeto, Andréa Pontes, a ideia é tentar transformar a vida de pessoas com deficiências por meio da inclusão social. “Nosso propósito é exercitar a transformação e a empatia. É importante que as iniciativas adaptadas e acessíveis sejam do alcance de todos. Brasília vem se destacando pela preocupação com a inclusão”, disse.

Projeto UNA Parque 2022 Projeto UNA Parque 2022

Participantes praticam esportes supervisionados no projeto UNA Parque, em Brasília – Projeto UNA Parque/Reprodução

Além dos ganhos físicos com as atividades, Andréa também lembra que a socialização e o bem-estar mental são fatores importantes na vida de pessoas com necessidades especiais. “As atividades físicas trazem inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental, e no caso das pessoas com deficiência são ainda mais importantes. Estimulam autonomia e independência, ajudam na reabilitação e no emocional, com socialização, fortalecimento de vínculos, melhoria da autoestima e redução da ansiedade, estresse e depressão”.

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Andréa Pontes é esportista e  faz parte da seleção brasileira de paracanoagem, além de ser campeã sul-americana de 2021 na modalidade.

As atividades serão oferecidas até 6 de janeiro de 2023, aos sábados e domingos, das 9h às 18h, no Estacionamento 10 do Parque da Cidade. A participação é gratuita, e as inscrições já podem ser feitas online.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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