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Safra 2022/23: Produção de grãos pode chegar a 308 milhões de toneladas

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As projeções iniciais para a produção total de grãos para a safra 2022/2023 apontam para uma colheita que pode chegar a 308 milhões de toneladas. O resultado tem como forte influência, apesar dos elevados custos de produção, o bom desempenho dos mercados de milho, soja, arroz, feijão e algodão. A estimativa corresponde às Perspectivas para a Agropecuária Safra 2022/23, divulgada nesta quarta-feira (24) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com os índices, espera-se para a produção total destes cinco principais produtos, que correspondem a mais de 90% da produção de grãos brasileira, 294,3 milhões de toneladas. Para a soja, a perspectiva aponta um cenário recorde na produção, com projeção de 150,36 milhões de toneladas para a próxima temporada. Ainda é estimado um recorde na exportação com embarque de 92 milhões de toneladas, acréscimo de 22,2% em comparação com a safra 2021/2022. No entanto, mesmo com a expectativa da elevação dos embarques, os estoques da temporada também devem aumentar em torno de 3,9 milhões de toneladas em relação ao que é previsto para a safra atual. 

Semelhantemente à soja, a análise também aponta um cenário de aumento em relação à produção de algodão, com a indicação de uma colheita de 2,92 milhões de toneladas da pluma. Com isso, é esperada uma retomada no volume exportado para um patamar próximo a 2 milhões de toneladas do produto final e um estoque de passagem de aproximadamente 1,75 milhão de toneladas de pluma no fim de 2023.

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Já para o arroz, a produção na safra 2022/2023 deve ficar em torno de 11,2 milhões de toneladas, o que permite uma recuperação na produtividade em relação à safra de 2021/2022.  Para o feijão o cenário esperado é o mesmo que para o arroz, com a colheita total sendo mantida em cerca de 3 milhões de toneladas. Para ambos os produtos, o cenário previsto é de normalidade em relação ao abastecimento interno.

No caso do milho, é esperada uma produção total de 125,5 milhões de toneladas. Na primeira safra, a produção pode chegar a 28,98 milhões de toneladas. Já na segunda safra do grão, é projetado um aumento tanto da área como da produtividade, o que pode resultar em uma colheita de 94,53 milhões de toneladas, aumento de 8,2% em relação à safra 2021/22.

Mercado de Carnes 

Para o próximo ano safra, os produtores de carne, principalmente de aves e suínos, irão enfrentar o desafio de gerenciar os custos de produção, devido ao elevado preço do milho. Neste cenário, a tendência é de uma menor margem de rentabilidade para o setor.

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Para a suinocultura,  a tendência para 2023 é de um aumento na ordem de 6,7% nos abates, que não deve se converter totalmente em um aumento na produção da proteína em virtude do menor peso médio esperado  em função dos elevados custos de produção. Já para as aves, os bates projetados para 2023 tendem a apresentar um crescimento de 3,2% em relação a este ano, com estimativa de 6,29 bilhões de frangos. As exportações, por outro lado, devem registrar uma pequena queda de 1,7%, podendo chegar a 4,5 milhões de toneladas.

Para a carne bovina, há uma projeção de alta nos abates no próximo ano em torno de 2,7% quando comparado com 2022, sendo estimado em 30,1 milhões de cabeças. O que indica um aumento de 2,9% na produção de carne bovina, possibilitando ainda um acréscimo na ordem de de 5% nas vendas ao mercado externo e ligeira elevação na disponibilidade per capita em 2023.

Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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