JURÍDICO
Desafios do bacharel em Direito após a graduação inspira debate promovido por comissão
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A OAB, por meio da Comissão Nacional de Educação Jurídica (CNEJ), promoveu na última sexta-feira (26/8) o debate virtual Os Desafios do Estudante de Direito Após a Conclusão do Curso. O evento é parte do projeto Diálogo da OAB com Professores, Alunos e Instituições de Ensino Superior. A live foi transmitido na Plataforma de Eventos da OAB e também no canal da Ordem no Youtube. O tema foi abordado pelo presidente da Comissão Nacional da Advocacia Jovem da OAB, Lenilson Ferreira Pereira, e pelo presidente da Comissão da Jovem Advocacia da OAB-RN, Eduardo Pacheco. A presidente da CNEJ, Gina Sarkis, mediou o debate.
Pereira chamou a atenção para a baixa qualidade do ensino em geral como um obstáculo que deve ser levado em consideração na escolha do jovem que busca uma carreira no Direito. “Muitas vezes, mesmo o estudante que escolhe estudar direito pensando em concurso público têm problemas. Muitos desses cursos não oferecem a qualidade necessária para essa tarefa. O acadêmico que quer prestar concurso tem de começar sua preparação na academia”, afirmou o presidente da comissão, que citou os esforços da OAB em atuar na questão do ensino superior. Ele lembrou ainda que a baixa qualidade dos cursos terá efeito também na hora de realização do Exame de Ordem.
Pacheco assinalou que a conquista de espaço é uma das aflições que mais percebe na jovem advocacia e que essa etapa demanda muita perseverança. “Os anseios giram muito em torno da inserção no mercado de trabalho. A advocacia, como outros profissionais liberais, se forma sem uma carteira de clientes, mas com custos iniciais. Essa transição da escola até o estabelecimento no mercado de advocacia é um momento em que infelizmente muitos colegas acabam ficando pelo caminho. Porém, vale a pena para aqueles que persistem”, resumiu.
Ao longo da live, foram respondidas diversas perguntas enviadas pelo público e debatidos aspectos do começo da carreira da jovem advocacia.
Fonte: OAB Nacional


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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