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Bicentenário da Independência: o Hino da Independência do Brasil
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Dom Pedro, com toda a educação que era imposta a um príncipe, teve aulas de música na corte. Seu tutor foi o maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal, que chegou ao Brasil em 1811, quando o príncipe tinha 13 anos.
Assim, o jovem aprendeu a tocar instrumentos, típicos de sua época. O príncipe não apenas cantava bem, como compunha e tocava vários instrumentos, como piano, flauta, clarinete, violino, baixo, trombone, harpa e violão e ainda era capaz de reger a própria música
Excelente compositor de música patriótica, Dom Pedro compôs o primeiro hino do Brasil, atualmente cantado como Hino da Independência, e também o Hino Constitucional ou Hino da Carta, adotado oficialmente como hino nacional português até a proclamação da República lusa, em 1910.
Ouça na Radioagência Nacional
Antes mesmo da Independência, o jornalista e poeta Evaristo da Veiga já tinha escrito os versos “Já podeis da Pátria filhos, ver contente a mãe gentil, já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil”, em agosto de 1822.
Dom Pedro I, em 1824, apaixonou-se pelos versos de Evaristo da Veiga e resolveu compor ele mesmo uma música para o poema, criando assim aquele que se tornaria o Hino da Independência.
“Brava gente brasileira! Longe vá temor servil; Ou ficar a pátria livre; Ou morrer pelo Brasil”
Quando Dom Pedro abdicou do trono em 1831, o hino acabou perdendo sua condição de símbolo nacional e só voltou a ser executado nas comemorações do centenário da Independência, em 1922.
Ainda assim, a participação do imperador foi tão valorizada que, durante quase uma década, não só a música, mas também a letra foi atribuída a ele. Evaristo da Veiga precisou reivindicar os seus direitos, comprovando ser o autor dos versos em 1833.
Edição: Alessandra Esteves
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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