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EBC e PF participam de exibição especial da série Os Federais

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Estreia na próxima segunda-feira (19), na TV Brasil, a série documental Os Federais. Produzida em parceria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com a Polícia Federal (PF), a nova atração mostra o funcionamento da instituição, como são treinados os policiais, como são montadas e efetuadas as operações táticas, como são articuladas as ações aéreas da PF e como a instituição monitora as áreas de fronteira.

“Além das operações e repressões aos crimes, nossas atribuições são muito amplas. Nós também fazemos controle migratório, controle de armas, controle de produtos químicos, controle de segurança privada. Tudo isso com excelência. Um dos objetos da série é mostrar um pouco mais da PF, quais atribuições e quais as ações”, explicou  o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes durante a sessão especial de estreia da série, que terá 13 episódios na primeira temporada.

O diretor-geral da Policia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, no lançamento da série Os Federais. O diretor-geral da Policia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, no lançamento da série Os Federais.

O diretor-geral da Policia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, no lançamento da série Os Federais. – Wilson Dias/Agência Brasil

“A EBC está de parabéns pelo nível de excelência que nos entregou”, comentou Nunes ao assistir o episódio, que trata sobre a Academia Nacional de Polícia, onde os recém-aprovados em concurso público passam por treinamento para tornarem-se policiais federais.

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“Todos os policiais guardam com muito carinho a academia, porque é nosso primeiro ponto de contato com a Polícia Federal. É onde todos são acolhidos”, disse Nunes.

O projeto de parceria entre EBC e PF começou há pouco mais de um ano, ainda durante o período de pandemia, e a série é o produto principal gerado pela cooperação entre os dois órgãos. O diretor-presidente da EBC, Glen Valente, adiantou que “a ideia já é trabalhar a segunda temporada”, e reafirmou a importância da audiência para os produtos da empresa. “No final, temos que fazer um produto que tenha interesse do outro lado, e a audiência é nosso consumidor de televisão”, explicou.

O diretor-presidente da EBC, Glen Valente, no lançamento da série Os Federais. O diretor-presidente da EBC, Glen Valente, no lançamento da série Os Federais.

O diretor-presidente da EBC, Glen Valente, durante o lançamento da série Os Federais, por Wilson Dias/Agência Brasil

Sobre as produções da EBC, o presidente relembrou o sucesso das transmissões do 7 de Setembro, que bateram recorde de audiência em Brasília e colocaram a emissora em 1º lugar durante o horário. “Foram mais de 240 pessoas trabalhando para fazer só a transmissão do 7 de Setembro”, informou Valente.

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“Esse trabalho de construção é o que faz a EBC estar neste patamar hoje, ser a quinta emissora de televisão, concorrendo com o mercado privado ‘mano a mano’. Temos que sair um pouco das narrativas, que atrapalham o conhecimento do que é a Polícia Federal. É um conteúdo gostoso de assistir”, complementou.

Já para o diretor de Conteúdo e Programação, Denilson Morales, a série cumpre um papel público e de cidadania ao mostrar, de maneira simples e próxima, o que a instituição da Polícia Federal representa para a sociedade. “É uma oportunidade para um garoto que começa a vislumbrar uma oportunidade de carreira profissional e de ganhos. O cidadão pode enxergar e dizer: ‘quero ser um policial federal’. Ele terá toda a história nas mãos”, explicou.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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