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São Paulo recebe Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas

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Depois de passar por Santos, no litoral paulista, a sexta edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas chega hoje (14) a São Paulo, retornando ao formato presencial. Até o dia 24 de setembro, o evento realizado pelo Sesc São Paulo apresenta ao público paulistano sua programação teatral.

Na capital paulista serão apresentados dez espetáculos internacionais: Reminiscência e DRAGON (Chile), Estreito/Estrecho (coprodução Portugal/Chile), Ensaio para uma Cartografia (Portugal), La Luna en el Amazonas (Colômbia), Hamlet (Peru), Teatro Amazonas (Espanha), CUANDO PASES SOBRE MI TUMBA (Uruguai), Cosmos e Aurora Negra (Portugal).

As peças serão encenadas nas unidades 24 de Maio, Belenzinho, Bom Retiro, Consolação, Pinheiros, Pompeia, Santana e Vila Mariana do Sesc e abordam, entre outros temas, os sintomas da colonização e os processos migratórios. Nessa abordagem está, por exemplo, Estreito/Estrecho, onde artistas das companhias Teatro Experimental do Porto (Portugal) e Teatro La Maria (Chile) revisitam a trajetória do navegador Fernão de Magalhães (1480-1521) de forma crítica e satírica.

O grupo colombiano Mapa Teatro parte de uma notícia de 2019, sobre a existência de comunidades indígenas isoladas voluntariamente na Amazônia colombiana, para falar sobre resistência na peça La Luna en El Amazonas.

Outro destaque é a peça Hamlet, que cruza o texto de Shakespeare com a vida de oito atores com Síndrome de Down.

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Desde o dia 9 de setembro, o festival está sendo apresentado em Santos, no litoral paulista. Até o próximo domingo (18), o evento mostrará 36 espetáculos de múltiplas linguagens em teatro, dança, performance e teatro de rua na unidade do Sesc em Santos, além de espaços públicos, teatros e edifícios históricos da cidade.

Mais informações e a programação do Festival Mirada podem ser encontradas no site do evento.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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