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Autor de homicídio de técnico de enfermagem é preso e Polícia Civil busca por foragida

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Araputanga, esclareceu o homicídio de um técnico de enfermagem no município e cumpriu, nesta quarta-feira (21.09), mandado de prisão preventiva contra um dos autores do crime. A outra pessoa investigada, namorada da vítima, também teve a prisão decretada, mas está foragida.

O técnico em enfermagem Joseilton dos Santos Carapiá, 47 anos, morreu no dia 10 de setembro, em um hospital de Cuiabá, depois de passar duas semanas internado com traumatismo cranioencefálico e queimaduras de segundo e terceiro graus.

Responsável pela investigação, o delegado Fabrício Garcia Henriques explica que a vítima foi brutalmente espancada no dia 24 de agosto e depois levada, desacordada, até a estrada de um assentamento, na zona rural de Araputanga. No local, os homicidas jogaram combustível em seu corpo e atearam fogo. Joseilton foi encontrado a alguns metros fora de seu veículo.

A investigação aponta que, provavelmente, a vítima acordou com as chamas, abriu a porta do veículo e ainda conseguiu correr cerca de trinta metros, caindo em seguida onde foi encontrada.

Socorrida, foi levada a uma unidade de saúde de Araputanga, em seguida encaminhada ao Hospital Regional de Cáceres e, posteriormente, ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde morreu no dia 10 deste mês, em consequência das graves queimaduras e do traumatismo craniano.

Investigação

Joseilton era servidor público em Araputanga, bastante conhecido e estimado na cidade. A morte brutal causou indignação e, desde o início do registro dos fatos, a equipe da Delegacia da Polícia Civil no município se debruçou sobre a investigação para reunir informações, que possibilitassem esclarecer o crime e identificar os responsáveis.

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Desde a data em que ele foi localizado, a equipe de investigação, em conjunto com a Politec-MT, realizou diligências e perícias na estrada do assentamento. Os elementos, inicialmente encontrados no ponto onde foi localizada a vítima, apontaram, como destacou o delegado Fabrício Garcia, ter sido ali o local onde os suspeitos tentaram destruir as provas do crime e não onde a vítima foi espancada.

Conforme a investigação avançou, os policiais civis apuraram que Joseilton foi espancado em outro local. Os policiais também identificaram o imóvel, que pertencia à namorada da vítima. A partir desta informação, a Polícia Civil representou por mandado de busca na residência, que foi cumprido no dia 27 de agosto. Na casa, foram encontrados vestígios de sangue humano, confirmados pela perícia da Politec.

No dia 10 de setembro, a vítima morreu no Hospital Municipal de Cuiabá. No dia 14 de setembro, a equipe de investigação finalizou os relatórios de buscas e de diligências. Com base no material reunido, que identificou os envolvidos no homicídio brutal, o delegado representou pela prisão dos dois suspeitos – a namorada da vítima, de 43 anos, e seu amante, de 41 anos, com quem ela mantinha um relacionamento extraconjugal.

No dia 19 de setembro, o delegado representou pelas prisões e buscas contra os envolvidos no crime. O homem foi preso preventivamente nesta quarta-feira. Já a mulher, está foragida e as diligências continuam para localizá-la.

“A Polícia Civil se empenhou no esclarecimento deste crime, com toda a equipe da unidade debruçada em diligências, análises e coleta de informações que levassem à identificação e responsabilização dos autores. Nos primeiros dias após o crime, a delegacia tinha conseguido identificar o local onde a vítima foi inicialmente agredida, solucionando toda a sua dinâmica, o que envolveu uma investigação complexa e inúmeras perícias e análises”, pontuou o delegado de Araputanga.

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Crime

A equipe de investigação apurou, que a namorada de Joseilton enviou a ele uma mensagem de texto, no dia 24 de agosto, solicitando que ele fosse à sua residência. Ela enfatizou que a vítima deveria chegar ao local combinado às 18h30 e estacionar o carro direto na garagem, dentro da casa.

Na residência, o amante e a mulher já esperavam pela vítima, que foi agredida com um objeto contundente na cabeça. Depois, foi colocado em seu veículo e levado até a estrada de um assentamento, onde lhe jogaram gasolina e atearam fogo.

“A investigação permitiu a reconstituição dos fatos, desde o trajeto da vítima e dos suspeitos, ida e volta do local onde ocorreu a agressão, até onde a vítima foi deixada. Fizemos uma cronologia que nos permitiu chegar à identificação dos suspeitos e do veículo, entre outras informações essenciais ao esclarecimento do crime”, explicou Fabrício Garcia.

Os investigados respondem pelo crime de homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. “A investigação policial, pela própria natureza, requer sigilo e, muitas vezes, não é possível divulgar os avanços para não comprometer o seu andamento. Contudo, somente com uma investigação bem compartimentada é possível obter êxito e responsabilizar os criminosos”, finalizou o delegado.

O inquérito ainda reunirá outras oitivas e os laudos periciais para a conclusão e envio ao Poder Judiciário.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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