POLÍCIA
Homem que aliciou criança e pediu fotos pornográficas tem prisão decretada por estupro de vulnerável
POLÍCIA
Um homem de 50 anos, preso na semana passada pela Polícia Civil, em Sorriso, por aliciar sexualmente uma criança, teve também a prisão preventiva decretada pelo crime de estupro de vulnerável, na última sexta-feira (30.09). Além da conversão do flagrante pelo crime de armazenamento de pornografia infantil e aliciamento sexual da menor, a Delegacia de Sorriso apurou que ele cometeu o estupro contra a mesma vítima.
As prisões foram decretadas pelo juízo da 2a Vara Criminal de Sorriso após representação encaminhada pelos delegados Bruno França e Jéssica Assis, que solicitaram ainda a busca e apreensão domiciliar e quebra de sigilo de dados telefônicos.
Na quinta-feira da semana passada, o Núcleo de Atendimento à Criança, Adolescente, Idoso e Mulher, da Delegacia de Sorriso, recebeu um registro de ocorrência informando que a criança estaria sendo assediada e recebendo pedidos de conteúdo pornográfico, para que mandasse imagens nuas ao suspeito.
Após a identificação do suspeito, os investigadores realizaram diligências e conseguiram localizá-lo e prendê-lo em flagrante, quando estava em uma oficina mecânica da cidade. Ele ainda tentou resistir à ação policial.
Na delegacia, o autor do crime permitiu que os investigadores acessassem seu celular e a equipe encontrou fotos da vítima e outros materiais pornográficos com participação de criança e adolescente.
Amigo da família e ameaças
O autor do crime é amigo da família da vítima. A mãe da criança relatou à equipe da Polícia Civil que ao ver o telefone celular de sua filha descobriu que o suspeito vinha pedindo que sua menina lhe enviasse imagens nuas, e ele também mandava imagens pessoais à vítima.
Já a análise do celular da vítima mostrou que foram apagadas conversas recentes, assim como o material pornográfico recebido. Em oitiva especial com a equipe de psicólogas, após a prisão do suspeito, a vítima confirmou os fatos e também relatou um histórico de abusos sexuais. Ela contou ainda que o homem, que era amigo íntimo da família e frequentava a casa, a ameaçou, ordenando que as conversas do celular fossem apagadas.
“Após a juntada do laudo especializado ficou claro que a situação é mais grave que aparenta, considerando que os relatos da vítima descrevem um quadro sistêmico de estupro de vulnerável em caráter continuado”, explicou o delegado Bruno França ao encaminhar a representação pela prisão preventiva pelo crime de estupro de vulnerável.
O juízo da 2ª Vara Criminal de Sorriso converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva de pelos crimes descritos nos artigos 241-B e 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente – adquirir, possuir ou armazenar conteúdo de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente e por aliciar, assediar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso. E foi deferida a prisão preventiva por estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A do Código Penal.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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