MATO GROSSO
Governo investe R$ 25,3 milhões para melhorar a trafegabilidade de rodovias na Região Noroeste de MT
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) realizou duas licitações e abriu um chamamento público para a manutenção e conservação de rodovias sem asfalto na região Noroeste de Mato Grosso. Os trabalhos serão realizados nos municípios de Rondolândia e Juína.
O chamamento público foi aberto para selecionar Organização da Sociedade Civil (OSC) para executar a manutenção de 252 quilômetros das rodovias MT-198 e MT-313, entre o fim do asfalto de Rondolândia até o Rio Roosevelt, na divisa do município com Aripuanã.
As OSCs interessadas em firmar o termo de colaboração com o Governo devem estar inscritas no Sistema de Gerenciamento de Parcerias (SigPar) e protocolar a proposta financeira e documentos de qualificação por meio do e-mail protocolo@sinfra.mt.gov.br até o dia 03 de novembro.
A parceria prevê a transferência de recursos financeiros e cessão de máquinas, por parte do Governo do Estado, com uma contrapartida por parte da OSC, que deve ser explicada no Plano de Trabalho enviado para a Sinfra.
O orçamento previsto para realizar o trabalho de conservação da rodovia é de R$ 13 milhões. Confira informações e lista dos documentos necessários no site da Sinfra-MT.
Ainda em Rondolândia, a Sinfra realizou Pregão Eletrônico para contratar empresa para realizar conservação corretiva e preventiva na MT-198, entre o trecho urbano de Rondolândia até a divisa com Colniza, com extensão de 125,8 km. Duas empresas foram habilitadas no processo, com uma proposta de R$ 5,3 milhões.
Entre os trabalhos que serão realizados estão a conservação da pista e drenagem. Será realizada a recomposição do revestimento, que tem o objetivo de corrigir o desgaste na pista, assim como a terraplanagem, para corrigir elevações e proporcionar melhores condições de tráfego.
Outros serviços a serem realizados são a recomposição do aterro, para recuperar partes que erodiram e dar mais estabilidade ao terreno. Também está prevista a instalação de bueiros, permitindo o escoamento de água por sob a rodovia, evitando o surgimento de valas.
Outro pregão foi realizado para execução do mesmo serviço na MT-183, em Juína. A manutenção será feita em um trecho de 56,8 km entre o Rio Areial e o Distrito de Filadélfia, com um investimento estimado em R$ 7 milhões.
MT-130
A Sinfra ainda realizou outro Pregão Eletrônico para contratar empresa responsável pela manutenção da MT-130, em Paranatinga. O trabalho será executado em um trecho de 83,2 km sem asfalto a partir da localidade de Sete Placas. O objetivo é garantir melhores condições para o tráfego na rodovia, principalmente durante o período da chuva.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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