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Sema lança 1º Projeto Político Pedagógico de Educação Ambiental em Unidades de Conservação em Mato Grosso

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“Este é o momento mais importante para uma comunidade, porque, quando todos se entendem, se comprometem com o processo e começam a seguir as diretrizes, o projeto funciona”.

A afirmativa é da secretária Adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto, ao participar do lançamento do Projeto Político Pedagógico de Educação Ambiental, da Área de Proteção Ambiental Cabeceiras do Rio Cuiabá e Parque Estadual Águas do Cuiabá.

Este é o primeiro PPP de Educação Ambiental implantado em Unidades de Conservação em Mato Grosso e o segundo no país. O pioneiro no Brasil foi o Parque APA Joanes Ipitanga, na Bahia.

Segundo ela, a Sema (Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso) continuará atuando de forma conjunta e participativa na educação ambiental e em projetos de desenvolvimento sustentável, respeitando a história e tradições locais.

A elaboração do PPP Educação Ambiental, lançado na semana passada, no distrito de Bom Jardim, município de Nobres, foi financiada com recursos do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), destinado pelo Ministério Público Estadual (MPMT).

Para a superintendente de Educação Ambiental e Atendimento ao Cidadão da Sema, Vânia Montalvão, educação ambiental é um grande desafio. “É envolver pessoas, estabelecer diálogos e gerar confiança. Ela é construída em conjunto, respeitando saberes,  história e cultura local, para, a partir disso, transformar positivamente a comunidade”.       

Lançamento – Durante o lançamento, o público presente assistiu a um vídeo, produzido pelo Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA), sobre processo de construção e ações já realizadas, como rodas de conversas, cursos e visitas a comunidades, além das atividades programadas para os próximos meses. Também foi assinado o Protocolo de Intenções entre Sema e prefeituras envolvidas, para execução das ações do PPP nas Unidades de Conservação.  

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Superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Sema, Gabriela Priante, reforçou a importância do comprometimento dos envolvidos. “Especialmente por disponibilizarem as equipes para as reuniões de imersões, que ocorreram a cada três meses até a finalização do projeto.
 

PPP – Instrumento de gestão que orienta a Unidade de Conservação sobre a Educação Ambiental, as metas do PPP são alcançadas por meio de mobilização social, articulação institucional e comunitária, além pesquisa, formação, planejamento, monitoramento, avalição e construção coletiva.  

Foi desenvolvido pelo FunBEA e Sema, por meio da Superintendência de Educação Ambiental e Atendimento ao Cidadão e Superintendência de Mudanças Climáticas e Biodiversidade.

Contou com o apoio do MPE e teve participação efetiva do Conselho Consultivo das Unidades de Conservação envolvendo os municípios de Nobres, Rosário Oeste, Santa Rita do Trivelato, Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.

Participaram do lançamento, representantes das associações de Proteção à Vida e Meio Ambiente de Mato Grosso, da Região da Serra Azul e Parque Sesc Serra Azul; vereadores, DAE, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, dos Serviços Públicos e Colônia de Pescadores, todos de Rosário Oeste; Associação dos Moradores e Produtores Rurais do Distrito de Marzagão e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Brasilândia; Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas (FONASC-CBH); Aldeia Santana Bakairi; Federação de Pescadores e Aquicultores do Estado de Mato Grosso (Fepesc); UFMT; Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso; Fundação Nacional do Índio (Funai-MT); Aprosoja e Cimentos Votorantim

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Unidades de Conservação Estaduais – Estão sob a responsabilidade da Sema, por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO).

Parque Estadual Águas de Cuiabá – Localizado entre Nobres (83,2%) e Rosário Oeste (16,8%) tem objetivo proteger os recursos hídricos, viabilizar movimentação da fauna, preservar ecossistemas, controlar o uso púbico controlado (visitação), educar e pesquisar.    

Área de Proteção Ambiental Cabeceiras do Rio Cuiabá – Abrange os municípios de Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Nobres, Nova Brasilândia, Planalto da Serra e Santa Rita do Trivelato. Tem como meta proteger animais silvestres, cerrado, floresta e recursos hídricos; melhorar qualidade de vida de suas populações, fomentar o turismo ecológico, a educação ambiental, preservação culturas e tradições locais. 

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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