Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Conselho Federal promove 4º Colégio de Ouvidores da OAB

Publicados

JURÍDICO

O Conselho Federal promoveu na tarde desta sexta-feira (25/11) o 4º Colégio de Ouvidores da OAB. O encontro, realizado por meio de videoconferência, teve a participação de ouvidores das seccionais e foi conduzido e mediado pelo ouvidor-geral do Conselho Federal, José Augusto Araújo de Noronha. Após o encontro, Noronha falou sobre o desejo de criação de uma rede de ouvidorias do sistema OAB em parceria com outras entidades.

“Nesse ano procuramos alinhar todos os procedimentos. Esse foi o primeiro passo para o que pretendemos criar, que são ouvidorias estruturadas em todas as 27 seccionais. Acreditamos que a ouvidoria é essencial para que todos tenham voz na OAB. Estudamos também a criação de uma rede nacional e de redes estaduais de ouvidorias para que ocorra ampla troca de experiências e colaboração para que as ouvidorias do sistema de justiça e dos principais órgãos da União, dos estados e municípios efetivamente funcionem. A ideia é que essas redes sejam também coordenadas pela OAB, junto com outras ouvidorias, seja do Judiciário ou da sociedade civil, pois onde a ouvidoria é forte e respeitada o serviço funciona com eficácia e transparência”, disse Noronha.

Leia Também:  Reaberto o prazo de inscrições para o 36º Exame de Ordem Unificado

Ao longo deste ano, nos quatro encontros que reuniram os ouvidores de todas as seccionais em diferentes oportunidades, o Colégio de Ouvidores tem sido uma ferramenta de parametrização de procedimentos e promoção da melhora das condições de trabalho dos ouvidores em todas ar regiões do Brasil.

Noronha tem destacado como a criação dessa rotina de encontros colabora na interlocução com as seccionais e na compreensão dos desafios que cada uma tem dentro de suas características. Além disso, o Colégio de Ouvidores tem feito relevante evolução no sentido de promover a homogeneidade dos procedimentos no sistema para que os ouvidores possam prestar suas funções da melhor forma possível e, dessa forma, melhorem a qualidade do serviço prestado pela OAB

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Proposta por OABs da região Sul, ferramenta que facilita pagamentos concorre ao prêmio Innovare

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA