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PM é morto a tiro em confronto com criminosos em favela no Rio    

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O sargento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, Ângelo Rodrigues de Azevedo, de 48 anos, foi morto hoje à tarde (7) com um tiro na cabeça na comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca na zona oeste do Rio, onde traficantes de drogas e milicianos se enfrentam há vários dias pelo domínio da região. 

O militar foi levado às pressas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento disparado de um fuzil. De acordo com a assessoria da PM, equipes do Bope foram atacadas a tiros na área de mata da comunidade, durante uma ação que visava reprimir a circulação de criminosos na região. Houve intenso confronto e o policial foi atingido.

O sargento estava na corporação desde 2000 e deixa esposa e três filhos. Ainda não há informação de hora e local do enterro.

A região da Praça Seca é formada pelas comunidades da Rua Barão, Bateau Mouche e Chacrinha. O Centro de Operações Rio, da prefeitura, orienta os motoristas a evitarem a região, por causa do fechamento parcial da Rua Cândido Benício, na altura da estação do BRT. Moradores colocaram fogo em lixo e pedaços de paus e o clima continua tenso no local. Equipes do Bope continuam vasculhando a área de mata fechada a procura dos criminosos.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar lamentou a morte do sargento Azevedo. 

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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