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OAB Editora lança obra sobre interpretação e produção textual com prefácio de Simonetti

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A OAB Editora disponibilizou na biblioteca digital da Ordem a obra “Novos caminhos do texto: aprimoramento em interpretação e produção textual”. O livro é de autoria do juiz auxiliar da Presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Alexandre Chini, e do professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Marcelo Moraes Caetano e tem o prefácio do presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti.

A obra inclui a análise de marcas de oralidade em contraste com a norma culta, em um verdadeiro exercício dialético de conhecimento dos meandros do idioma. Os autores também aperfeiçoam pontos como a argumentação, a retórica, o léxico, a adequação vocabular, a pertinência ligada a contextos diversos, perspectivas textuais, além de apresentar soluções e reflexões importantes sobre expressividade, emotividade, figuras de linguagem. A publicação também traz exercícios para cada capítulo com gabaritos e comentários.

“É uma obra que deve permanecer à mão do consulente, em constante diálogo com todos aqueles que desejam ou precisam compreender e aperfeiçoar as minúcias do texto escrito em suas filigranas, enveredando pelos caminhos da compreensão detalhada desta grande arte dúplice: escrever e interpretar”, escreveu Simonetti em seu prefácio.

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Alexandre Chini é graduado e pós-graduado em direito pela Universidade Gama Filho (UGF). Professor da graduação e da pós-graduação da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), e membro titular da Academia Fluminense de Letras (cadeira 50).

Marcelo Moraes Caetano é PhD em letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e pós-doutorado em antropologia pela Universidade de Copenhague, Dinamarca. Também é especialista em Educação do Ensino Superior pela Université de Glion, Montreux, Suíça. Escritor com mais de 50 livros publicados, psicanalista, membro da Academia Brasileira de Filologia (Cadeira 38) e do PEN Clube do Brasil.

O livro está disponível no ambiente da Biblioteca Digital do Conselho Federal da OAB (Acesse aqui

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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