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Governo de SP inicia obras para duas novas estações da Linha 15-Prata
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O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, autorizou hoje (15) o início das obras de ampliação da Linha 15-Prata do monotrilho, que agora deve chegar até Jacu Pêssego. Segundo o governo paulista, duas novas estações – Boa Esperança e Jacu Pêssego – e um pátio de estacionamento serão construídos.
O investimento será de R$ 1,8 bilhão e a conclusão da obra é prevista para 2025. A obra deverá beneficiar 90 mil pessoas todos os dias, reduzindo o tempo de viagem do extremo da zona leste até o centro da capital paulista pela metade.
O governo informou que as novas estações vão seguir o padrão das demais da linha 15 e ficarão a 15 metros de altura. As duas serão instaladas no canteiro central da Avenida Ragueb Chohfi, compostas por concreto aparente e coberturas que facilitam a ventilação e iluminação natural. Terão, ainda, portas automáticas de plataforma e itens de acessibilidade.
A Estação Boa Esperança será a primeira inaugurada, sendo instalada logo após o Jardim Colonial. A expectativa do governo é que 7,5 mil passageiros passem por dia na estação. Já a Jacu Pêssego terá demanda prevista de até 80 mil passageiros por dia.
Atualmente, a linha 15-Prata tem 11 estações e 14,6 km e liga a região sudeste ao extremo da região leste da capital, indo da Vila Prudente ao Jardim Colonial. Com a expansão, a linha passará a ter 17,6 km e deverá atender a uma demanda de 480 mil passageiros por dia.
O Metrô informa que trabalha ainda para expandir a linha até o Ipiranga.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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