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Congresso analisa veto e regras para transparência de emendas de relator no Orçamento; acompanhe

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TV Câmara/YouTube
Presidente Rodrigo Pacheco preside a sessão do Congresso
Presidente Rodrigo Pacheco preside a sessão do Congresso

O Congresso Nacional iniciou a Ordem do Dia desta sexta-feira (16), em sessão semipresencial. A pauta traz o Projeto de Resolução do Congresso (PRN) 3/22, que trata da transparência nas emendas de relator-geral do Orçamento, e o veto total ao Projeto de Lei 488/21, que proíbe o uso de materiais e estruturas para afastar pessoas em situação de rua de locais públicos – a chamada arquitetura hostil.

O PRN 3/22, analisado ontem por deputados e senadores, determina que 80%  das emendas de relator-geral serão definidas pelos partidos no Congresso e 20% pelo próprio relator-geral e pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado. Pelo menos metade do valor contemplará saúde, assistência social e educação.

Construções hostis
Segundo o governo, o PL 488/21 acabou vetado porque geraria insegurança jurídica pela “terminologia que ainda se encontra em processo de consolidação para inserção no ordenamento jurídico”.

Apelidado Lei Padre Júlio Lancelotti, o texto homenageia religioso que apoia a população paulistana em situação de rua.

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Publicado na última quarta-feira (14), o veto ao PL 488/21 não tranca a pauta do Congresso e foi incluído na sessão deliberativa após acordo entre os líderes partidários.

Para que um veto seja derrubado, é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados (257) e senadores (41), computados separadamente.

Ambas as votações serão nominais. Nesse sistema, é possível identificar o nome dos votantes e seus votos.

Mais informações a seguir.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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