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Empaer fomenta produção de hortaliças em hidroponia na região oeste do Estado

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Técnicos da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), do escritório regional de Cáceres (210 km de Cuiabá) estão orientando produtores de hortas hidropônicas ligados aos consórcios Nascentes do Pantanal e Vale do Guaporé.

Durante uma semana, entre 18 e 23 de dezembro, eles visitaram nove agricultores familiares de 14 municípios da região oeste mato-grossense, que são acompanhados periodicamente. A iniciativa é resultado do termo de cooperação, com o objetivo de promover o desenvolvimento da cadeia produtiva na Região Oeste do Estado.

Entre as hortas visitadas está a de Sandro José Spessoto, que há cinco anos produz alface, rúcula e couve, em uma área de quase um hectare no perímetro urbano de Nova Lacerda. Ele diz estar contente com as orientações e já pensa em ampliar, plantando algumas culturas no chão.  

“Vendo tudo que produzo na feira e no supermercado da cidade. Tiro uma boa renda para completar com a lida de professor. Há dois anos, tenho recebido orientações da Empaer, o que tem me ajudado muito. Antes errava mais que acertava. Minha referência eram os problemas dos outros produtores e pegava informações na internet”, afirma,

E continua. “Só neste ano, já recebi três visitas dos meninos da Empaer e, em todas elas, aprendo muito, além de tirar dúvida pelo aplicativo de conversa, que é respondido de pronto. Estou muito satisfeito e já vou até plantar couve no chão”.

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Foto: Empaer

Para a secretaria executiva do Consórcio Intermunicipal Vale do Guaporé (Cidesa), Ivone da Silva Gomes, a união das forças traz melhorias e incentiva os produtores da região.

“Neste ano, a parceria veio para consolidar as diversas cadeias produtivas. Na hidroponia, a visita permite conhecer a rotina, as dificuldades do produtor e saber onde é preciso melhorar para dar o suporte necessário. O resultado é um cronograma de ações que possam trazer benefícios para o crescimento da produção”.

Segundo ela, para o próximo ano já estão sendo levantadas informações de produção para divulgação e criação de ferramentas para comercialização, além de pedir apoio junto a parlamentares para sanar a necessidade de veículos a serem usados no transporte para comercializar a produção.

“Estamos trabalhando na criação de uma vitrine virtual, para ser mais uma ferramenta junto aos produtores na venda de seus produtos. Além disso, pensamos na realização de um dia de campo voltado a hidroponia, com palestras, informações técnicas e troca de experiências. Também pretendemos participar da Hortitec, a maior feira do segmento, para conhecer a realidade e tendência dos melhores produtores do país”, completa Ivone Gomes.

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Foto: Empaer

O técnico especialista em hidroponia da Empaer, Thiago Tombini, vem auxiliando tanto a equipe do Escritório Regional quanto os produtores. Ele destaca a produção de alface crespa e americana, agrião, rúcula, almeirão, cheiro verde e couve, entre outros.

“Na prática, orientamos sobre a limpeza completa dos perfis em cada colheita, seja das bancadas, dos reservatórios e do filme plástico. Sem contar a produção de berçário, aferição e alteração da solução nutritiva entre os períodos mais quentes e mais frescos do dia, uso do nitrato de cálcio no reservatório, além da prevenção e controle de algas, insetos e doenças”.

Segundo ele, cada produtor aprende sobre a utilização de defensivos químicos e naturais, a declividade de bancada, que deve ser entre 4 a 5%, podendo chegar até 10%.

“Explicamos como colocar as culturas, que necessitam de nutrientes diferentes, em bancadas e reservatórios distintos. Também orientamos, no período com muita disponibilidade de alface de “chão” disponível no mercado, a aumentar a variedade de outras culturas para não haver problemas de comercialização”.

Tombini diz que, durante as visitas, a equipe ouviu de alguns produtores relatos positivos do acompanhamento. “Este é o nosso trabalho. Orientar e acompanhar o que denominados de transferência de tecnologia”, completa.

Foto: Empaer

Fonte: GOV MT

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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