Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Por aliança entre Botelho e Max, Júlio descarta disputar Mesa

Publicados

MATO GROSSO

O deputado estadual eleito Júlio Campos (União) descartou concorrer ao cargo de presidente da Mesa Diretora contra seu correligionário, Eduardo Botelho.

Para o parlamentar, o ideal seria um consenso entre os principais candidatos. Caso não ocorra, segundo ele, a decisão será no “voto a voto”.

“Daqui até fevereiro muita água vai passar por debaixo da ponte e pode chegar a um consenso. A disputa será muito difícil, deixará sequelas, quem perde ficará magoado. Então, se pudesse não ter disputa, e as outras mesas não tiveram, seria o ideal”, disse Campos.

 

A disputa será muito difícil, deixará sequelas, quem perde ficará magoado

O nome de Júlio ganhou força há algumas semanas, após ele declarar que foi procurado por um grupo de parlamentares para tratar sobre uma possível candidatura dele ao comando da Casa de Leis. Ele disse que o grupo era dos deputados ligados a Botelho.

Ele explicou que não tinha pretensão de disputar nenhum cargo na Mesa Diretora, contudo, disse gostar de uma composição com seu nome na chapa como vice.

Leia Também:  Sefaz realiza operação de fiscalização de transporte de mercadorias com a participação dos novos fiscais

“Botelho presidente, Júlio vice e Max primeiro-secretário, ou Max presidente, Júlio vice e Botelho primeiro-secretário. Tudo é possível, mas por enquanto, apenas conversação”, declarou.

Atualmente, o cargo de vice-presidente é ocupado pela deputada Janaina Riva (MDB).

 

Chapa de Max

Júlio contou que foi convidado para ocupar uma vaga na Mesa Diretora na chapa encabeçada pelo Max, que tenta a presidência da Assembleia Legislativa. Nos bastidores, a informação é de que ele seria vice-presidente.

Questionado sobre o assunto, ele afirmou que avalia o convite e afirmou que não tem “vaidade por cargo”.

MIDIA NEWS 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Secretário de Saúde de Várzea Grande testa positivo para covid pela 2ª vez

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  VÍDEO: A Polícia Militar fez a apreensão de 50 quilos de cocaína, na entrada de uma chácara no município de Nossa Senhora do Livramento, na noite desta sexta-feira

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA