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Alan Porto assume a Seduc-MT pela segunda vez, com a missão de continuar eficiente

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O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, tomou posse neste domingo (1º.01) para um segundo mandato à frente da Seduc-MT. Ele foi reconduzido ao cargo pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, em cerimônia realizada no Palácio Paiaguás, na companhia dos demais membros do staff, do vice-governador Otaviano Pivetta, representantes dos Poderes, parlamentares das bancadas federal e estadual, entre outras autoridades e familiares que lotaram o Salão Nobre ‘Cloves Vettorato’.

Alan acumula experiência na gestão educacional desde 2017, quando foi empossado como secretário-adjunto de Obras e, depois, como secretário adjunto-executivo. Em novembro de 2020, assumiu a função de secretário de Estado de Educação e foi um dos responsáveis pela criação do programa Educação 10 Anos.

“Passar por todas essas funções, antes de me tornar secretário, foi importante para compreender a complexidade do que é a Educação Pública. Seja na gestão, no pedagógico ou no gigantismo de uma estrutura com cerca de 700 escolas, quase 400 mil estudantes e 35 mil servidores”.

Assume pela segunda vez com expectativas ainda maiores. “O governador nos determinou um pacto pela eficiência e por resultados ainda maiores. Os próximos quatro anos letivos serão os melhores da nossa história e isso vai exigir muito de todos os servidores, dos secretários-adjuntos, dos diretores regionais de educação e, sobretudo, dos professores e dos novos diretores de escolas, que tomarão posse no dia 4 de janeiro para o ano letivo que se inicia em 6 de fevereiro”.

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Ele reforça que, até 2026, continua a meta de colocar a Rede Estadual de Ensino entre os 10 melhores resultados do Ideb e, até 2032, figurar entre as cinco mais bem avaliadas do país. “Este segundo mandato será o marco de uma mudança estrutural e conceitual que já vinha acontecendo e que consolidará Mato Grosso como referência em educação pública”.

Desde que o governador Mauro Mendes assumiu, em 2019, a Seduc-MT já investiu cerca de R$ 1,6 bilhão na Educação e a tendência é que os investimentos sejam ainda maiores de agora em diante, já que as demandas se renovam e os desafios se atualizam na mesma proporção. Segundo Alan Porto, no primeiro mandato, o Estado investiu muito na infraestrutura educacional e encerrou 2022 com mais de 300 obras em andamento, sejam reformas, ampliação ou novas unidades.

A Rede Estadual foi equipada com novos recursos pedagógicos, como o Sistema Estruturado de Ensino, robótica educacional, Língua Inglesa desde as primeiras séries, sócio emocional, educação financeira, o Novo Ensino Médio, salas climatizadas, kit uniformes, kits escolares, o dispositivo Orcam MyEyes para todos os professores e estudantes cegos, Chromebooks para estudantes, notebooks para professores e secretários de escolas, conectividade e formação continuada para os profissionais da educação.

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Para o secretário, avançar ainda mais é uma meta, mas ele vê como dever da gestão pública. “É isso o que a sociedade espera de nós. Recebemos uma Educação abandonada e com algumas escolas instaladas até em contêineres, só para citar alguns casos”.

Para o secretário, o momento agora é o de olhar para frente, diante dos desafios da gestão no segundo mandato. “Vamos trabalhar em dobro em busca de resultados ainda maiores e melhores”, disse, ao anunciar que já estão em tratativas 10 novas escolas militares e 17 unidades vocacionadas, sendo 14 delas ao esporte e 3 em línguas estrangeiras.

“Temos no Educação 10 anos a principal base para continuar promovendo avanços, que têm as frentes de modernização da infraestrutura, investimentos em tecnologias educacionais e no modelo pedagógico. Estamos no caminho certo e creio que iremos melhorar cada vez mais os resultados, como exige o governador e como espera a sociedade mato-grossense”.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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