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Alunos da Arena Educação produzem livro de contos como prática pedagógica

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O emprego de práticas pedagógicas envolvendo a escrita ganhou um novo sentido na Escola Estadual Governador José Fragelli – Arena da Educação, em Cuiabá-MT. O marco foi o lançamento da coletânea de contos ‘Nem te conto!’. O livro reúne textos de estudantes que participaram do 1º Concurso de Contos da escola, direcionado às turmas do Ensino Fundamental, a partir do 7º Ano, e do 1º Ano do Ensino Médio. A iniciativa é um incentivo à reflexão e desmistificação acerca de várias temáticas que vão fortalecer o conhecimento sobre esse gênero literário.

A ideia para edição do livro surgiu quando a professora Lucineth Barros apresentou a proposta de elaborar o concurso, que leva o nome da obra. A ação consistia em um evento de escrita de contos, a ser realizada no decorrer dos dois semestres de 2022. Durante o processo, Lucineth e os professores Joselina Oliveira, Ana Maria Santos, Flávio de Castro e Luciana Gonçalves orientaram os estudantes nas aulas de Língua Portuguesa e Estudo Aplicado de Língua Portuguesa, para que, no 4º bimestre, fossem escolhidos os melhores textos para compor o trabalho final.

Quando a orientadora da área de Linguagens, Elen Prates, propôs a edição do livro, que seria desenvolvido por todos os professores de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, o diretor Cleiton Santana também já havia abraçado a iniciativa, e a escola firmou uma parceria com a Editora Intelectos para construir o projeto, que culminaria em e-book e, posteriormente, o livro impresso.

Além de 17 autores, a comissão de professores também convidou 13 estudantes com habilidades em artes para que criassem as ilustrações da capa e uma para cada conto. Concomitante, a estudante Thaiz Muniz também foi convidada a fazer a tradução, sob orientação da professora de Língua Inglesa, Isis Lima.

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“A produção escrita, seja ela dos conteúdos de rotina da escola ou de produção individual, é importante recurso no processo de aprendizagem, uma vez que, produzindo textos, o estudante deixa de exercer um papel passivo, de leitor, para atuar ativamente como autor, expressando suas ideias através da linguagem escrita. Nesse projeto, os professores trabalharam com afinco e os estudantes com esmero. Fiquei feliz e orgulhosa, pois o objetivo foi alcançado”, definiu Elen Prates.

Os autores dos contos são Ana Karoline Neves, Andressa Figueiredo, Clara da Silva, Elaila Wakinaguni Borralho, Emily Coronel, Flora Cristina Paiva, Gabriel de Matos, Giovana Evangelista, Helena Jolie, Jamilly Sena, Maria Fernanda Teixeira, Maria Júlia Santos, Raphael Duarte, Thomas Castiel e Willy Gomes. Já os ilustradores convidados foram Amanda Barbosa, Anne Karollyne, Bianca Carolinny, Elaila Borralho, Gabriela de Oliveira, Maria Clara dos Santos, Maria Luíza Pahim, Marlorayne Baptista, Michaelle de Angellin, Milleny Luiza, Nicoli Sarah, Thomas Castiel e Wandson de Deus. Alguns autores também figuraram como ilustradores.

Para a professora de Língua Portuguesa, Joselina Oliveira, o desfecho foi o esperado. “Foi gratificante ver os nossos estudantes maravilhados por terem seus nomes publicados em um livro”. Já a experiência de ter a Língua Inglesa na obra foi bastante positiva para a professora Isis Lima. “Foi benéfica para aqueles que desejam aprender ou aperfeiçoar suas habilidades de leitura e compreensão em inglês”.

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O estudante Thomas Castiel, do 8º Ano C, avaliou como uma experiência única. “Como o meu sonho é, futuramente, trabalhar como ilustrador, ter participado desse projeto foi um enorme passo para mim”, comemorou. 

“Pude desenvolver, de forma diferenciada, a minha escrita nas aulas de Língua Portuguesa e de Estudo Aplicado de Língua Portuguesa. Só tenho a agradecer aos professores pela paciência, apoio e dedicação na realização desse projeto”, falou Jamilly Sena, do 8º Ano B.

Outro resultado percebido por meio do emprego dessa prática pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa e Estudo Aplicado de Língua Portuguesa foram os avanços na escrita dos estudantes, como na estrutura dos textos, no vocabulário utilizado e na ortografia, além de incentivar maior participação em sala de aula e despertar o protagonismo estudantil.

A versão impressa será lançada em 2023, em data a ser definida pela direção da escola. O pré-lançamento, em e-book, ocorreu em 12 de dezembro de 2022, durante o evento The Magic Arena, realizado no Cine Teatro Cuiabá.

Nas dependências da Arena da Educação, também em dezembro, outro evento marcou esse momento histórico para a Educação Pública Estadual. Em um colóquio, onde os autores interagiram com os seus ilustradores, outros estudantes acompanharam os relatos sobre essa experiência que promete novos capítulos e novas obras.

Baixe o e-book AQUI

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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