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Quinze policiais penais concluem curso e reforçam o Serviço de Operações Especializadas

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O Serviço de Operações Especializadas (SOE), ligado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), ganhou novo reforço, nesta sexta-feira (06.01), com a formatura de 15 policiais penais que concluíram o IV Curso de Operações Penitenciárias Especializadas (Cope). A solenidade contou com a presença do secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Augusto de Camargo Roveri.

O Cope é pré-requisito para ingresso no SOE e, com a conclusão, todos os formandos estão qualificados para operações de alto risco como controle de motins, rebeliões, patrulhamento nas adjacências das penitenciárias, abordagens e revista, entre outros serviços ligados ao Sistema Penitenciário.

“O curso teve duração de cinco meses, totalizando 1.704 horas aulas, qualificando os policiais penais para o exercício de um trabalho de alta periculosidade, destacou o secretário Cel. Cesar Roveri.

Durante a formatura, Roveri assistiu ao vídeo do treinamento teórico e prático dos então alunos do Cope, mostrando incursão dentro da mata, áreas alagadas, operações simuladas, treinamento de tiros, entre outras. Ele parabenizou os formandos e lembrou que, além de proporcionar mais segurança e tranquilidade aos policiais penais no trabalho, essa especializada beneficia diretamente a população mato-grossense ao oferecer um serviço mais eficiente nas situações complexas do Sistema Penitenciário.

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“O governador Mauro Mendes determinou, a todos os gestores públicos, mais eficiência na gestão e qualidade dos serviços prestados à população. O aperfeiçoamento dos servidores caminha nessa direção”, acentuou César Roveri. 

O coordenador de Ensino e Aperfeiçoamento do Servidor Penitenciário, Eudes Trew de Jesus, reforça a importância da especialização para atuação nas unidades prisionais. “Esses policiais receberam instrução e qualificação em todas as áreas tanto da parte de armamento e tiros, sobrevivência, abordagem, patrulhamento, escolta, dentre outras”, afirmou.

Eudes lembra que os alunos do Cope receberam instruções de policiais do Batalhão de operações Especiais (Bope) e Rotam, ambos da Polícia Militar; Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, entre outras unidades das forças especializadas.

Dos 15 formandos, quatro são mulheres. Entre elas, Priscila Carolina Pereira, 33 anos, policial penal há 9 anos. “Concluir o curso foi uma prova da capacidade de superar dificuldades e mostrar que somos capazes de vencer questões que carregávamos como limitações. Como essa é minha primeira especialização, levei um tempo maior para superá-las, mas consegui vencer, chegar até aqui”, disse.

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Priscila Carolina se mostra orgulhosa em integrar o grupamento do SOE. “Tenho muito orgulho de ter concluído essa especialização. É como dizem os monitores do curso, a gente precisa estar alinhada com a família, saúde física e psicológica, caso contrário qualquer coisa pode nos abalar”, completou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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