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Força-tarefa percorre cidades do Rio mais atingidas pelas chuvas

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Uma força-tarefa foi criada pelo governo do estado do Rio de Janeiro para atender os municípios mais afetados pelas chuvas que atingiram principalmente o norte e noroeste fluminense nos últimos dias. Nesta segunda-feira (9), equipes das secretarias de Estado de Defesa Civil, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e do Corpo de Bombeiros permanecem mobilizadas para prestar assistência à população.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros monitoram as precipitações em todo o estado, atuando para prevenir e minimizar danos. O Corpo de Bombeiros atendeu 50 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas em todo o território fluminense, incluindo cortes de árvores, deslizamentos, desabamentos, inundações e salvamentos de pessoas ilhadas. Desde a última sexta-feira (6), foram mais de 260 atendimentos.

Já a Secretaria de Defesa Civil diz estar em contato permanente com as prefeituras, dando suporte aos municípios. Na região noroeste, onde foram registrados alagamentos provocados pelo volume excessivo de chuvas, agentes da Defesa Civil se reuniram com autoridades locais para avaliação dos prejuízos e a adoção de medidas para garantir a volta à normalidade o mais rápido possível.

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O governador Cláudio Castro informou que o governo está há dias trabalhando de forma conjunta para minimizar os impactos das chuvas no estado. “Nossas equipes seguem de prontidão para atender a população e trabalhando para restabelecer a normalidade nas cidades mais afetadas”, disse.

Os municípios de Laje do Muriaé, Aperibé e Santo Antônio de Pádua declararam situação de emergência. Cambuci e Engenheiro Paulo de Frontin instalaram gabinetes de gestão de crise. A Defesa Civil também acompanha de perto a situação em Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira, cidades do noroeste do Estado.

Aluguel Social

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos está percorrendo os municípios atingidos pelas chuvas e já esteve em Aperibé, Santo Antônio de Pádua, Cambuci e Miracema. Programas como Aluguel Social e Recomeçar, assim como a entrega de cestas básicas, kit de higiene e limpeza, água e colchões, serão disponibilizados de acordo com as necessidades específicas de cada região. Equipes serão mobilizadas para Laje do Murié e Itaperuna nesta terça-feira (10).

Previsão

O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) segue monitorando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos, enviando alertas para as regiões em caso de riscos hidrológicos e geológicos.

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Os rios Pomba, Muriaé e Itabapoana apresentam pontos de transbordo. Os técnicos também observam a evolução do Rio Paraíba do Sul. Permanece o alerta de risco hidrológico muito alto para os municípios de Aperibé, Santo Antônio de Pádua, Laje do Muriaé; Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira.R

Campanha

O RioSolidario lançou a campanha Chuva de Solidariedade para ajudar famílias afetadas pelas chuvas. A iniciativa tem como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis, água mineral, materiais de higiene pessoal (escovas e cremes dentais, sabonete, shampoo, fraldas infantis/geriátricas e absorventes higiênicos) e materiais de limpeza (cloro, álcool, sabão em pó, vassoura, rodo e pano de chão). Os itens podem ser doados na sede da instituição, na Travessa Euricles de Matos, nº 17, em Laranjeiras, zona sul da capital fluminense, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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