MATO GROSSO
Washington Post cita investigação sobre financiamento do agro em atos golpistas e diz que general cuiabano impediu prisões
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A edição do jornal Washington Post deste domingo (15) trouxe reportagem sobre suposta atuação do comandante do Exército, o general cuiabano Júlio César de Arruda, para proteger os golpistas bolsonaristas da prisão no dia do atentado aos 3 Poderes. O comandante teria dito ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que não iria permitir as prisões, além de posicionar tanques e três linhas de militares na área sob controle militar.
Intitulada “Exército do Brasil deixou centenas de insurgentes escaparem, dizem autoridades”, a reportagem é assinada por Anthony Faiola, Samantha Schmidt e Marina Dias.
Segundo a matéria, o chefe de gabinete do presidente Lula (PT), general da reserva Gonçalves Dias, os ministros da Justiça e da Defesa [Dino e José Mucio], e o novo chefe de segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, nomeado para substituir o ex-secretário de Segurança Anderson Torres, chegaram ao quartel-general do exército naquele domingo (08) por volta das 22h20 para negociar a detenção dos golpistas.
Na ocasião, os comandantes militares concordaram em permitir que oficiais de segurança sob o controle de Lula entrassem no acampamento, mas não antes das 6h de segunda-feira (09). Funcionários do Governo dizem acreditar que isso deu tempo aos militares para avisar parentes e amigos de lá para irem embora.
A reportagem cita ainda a suspeita de que integrantes do agronegócio tenham financiado os atos, conforme já levantou algumas vezes o presidente Lula e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).
“As autoridades disseram que estão investigando ligações financeiras com os interesses do agronegócio brasileiro, a quem Bolsonaro defendeu enquanto estava no cargo e que, segundo eles, ajudou a pagar os ônibus. Os investigadores dizem que estão operando sob a premissa de que os grandes exportadores agrícolas do Brasil são suspeitos improváveis e, em vez disso, estão se concentrando em empresas menores ligadas ao desmatamento ilegal que floresceu sob a abordagem permissiva de Bolsonaro ao meio ambiente. Eles observam que um homem preso na véspera de Natal em conexão com uma tentativa de atentado na capital veio do estado do Pará, na região amazônica – uma parte do país onde o agronegócio ilegal prospera”, cita trecho da tradução da reportagem.
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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