MATO GROSSO
Mixto faz busca por troféus sumidos, 46 foram resgatados, mas apenas 2 do profissional
MATO GROSSO
O Mixto faz uma força-tarefa para recuperar seus troféus. Objetivo é montar uma galeria histórica, que reúna também camisetas e outros objetos que contam a trajetória do clube.
Desde a gestão do presidente Vinicius Falcão essa é uma preocupação do Alvinegro. Um museu chegou a ser organizado pela AMECO, na antiga loja do Mixto. O pesquisador e hoje colaborador do clube, Sérgio Santos, chegou a ser nomeado curador do Mixto com a função de ajudar a fazer esse resgate.
O clube já recuperou 46 troféus, que estão guardados no escritório do Mixto, localizado em uma sala na Rádio Cultura FM, na Rua Joaquim Murtinho, nº 1456 — próximo ao Dutrinha. Já as camisetas históricas estão enquadradas e expostas no CT Ranulpho, no Pedra 90.
Dos 46 troféus, a maioria é de conquistas nos esportes amadores, como futsal, futebol feminino e competições de base — que estavam guardados na antiga sede da AMECO. A missão de resgate da memória do Mixto não será fácil. A maioria dos troféus do futebol profissional estão sumidos!
Dos títulos profissionais, apenas os troféus da Copa FMF 2018 e Mato-grossense Segunda Divisão 2022 estão de posse do Mixto. Relíquias como o troféu de Campeão do Centro Oeste e os dois tetra-campeonatos estão desaparecidos.
Nesta semana, o gestor e investidor Dorileo Leal realizou um apelo: “procura-se os troféus conquistados pelo Mixto. Quem souber onde encontrá-los, entre em contato. São símbolos das conquistas do time do povo”.
Os troféus representam uma história, registram a memória de momentos gloriosos, lembrou Dorileo anunciando a busca pelas relíquias sumidas.
— A luta é recuperar a história do Mixto. Chegamos e não encontramos um troféu sequer das conquistas históricas do clube. Todos os troféus desapareceram literalmente. Ninguém sabia dizer onde encontrar. Passamos a procurar. Queremos ter no CT um espaço que será o Museu do Mixto. Uma história belíssima não pode ser perdida, esquecida. Onde estão os troféus, símbolos das maiores conquistas do Mixto? Com quem está ou estão? O maior campeão de Mato Grosso precisa ter sua história preservada e recuperada.
Antero Paes de Barros, também gestor e investidor do Mixto, e o conselheiro Arley Carlos, estudam encomendar réplicas dos troféus históricos, como a conquista do Centro Oeste de 1976. Porém, o obstáculo é a falta de registros como medidas e fotografias para o trabalho de restauração.
Quem souber do paradeiro de algum troféu ou objeto histórico do Mixto, pode entregar na sala administrativa na Rádio Cultura ou entrar em contato com o curador Sérgio Santos.
Fonte: MixtoNet


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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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