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Bombeiros fazem rescaldo em galpão no aeroporto do Galeão
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O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro continua fazendo o trabalho de rescaldo na área de um galpão próximo ao terminal de cargas do Aeroporto Internacional Riogaleão -Tom Jobim, na Ilha do Governador, atingido ontem (18) por um incêndio.
Segundo os bombeiros, mais de 60 militares de 13 unidades participam da operação com apoio de 13 viaturas. A concessionária RIOgaleão, que administra o terminal, disse que as operações de pouso e decolagem seguem sem impacto.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil informou que a Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro investigará o caso. “Os agentes aguardam a liberação do local pelo Corpo de Bombeiros para realizar o trabalho de perícia e iniciar as diligências necessárias para esclarecer as causas do incêndio”, concluiu.
Na noite de ontem, a corporação informou que o trabalho de combate, que começou à tarde, chegou a envolver cerca de 100 militares de 17 unidades, com apoio de mais de 30 viaturas e helicóptero, sem o registro de vítimas.
Chamas
Segundo os bombeiros, o galpão abrigava diversos materiais, como paletes de madeira, empilhadeiras e aeronaves. Dois helicópteros foram danificados pelas chamas, mas um terceiro foi preservado.
A concessionária informou, também, que o incêndio foi “completamente controlado” e que o trabalho do Corpo de Bombeiros teve apoio da brigada do aeroporto. Após a liberação da área, representantes da RIOgaleão e dos operadores logísticos, que atuam no galpão atingido, farão o levantamento dos estragos provocados pelo fogo.
Em nota divulgada ontem, a concessionária informou que o incêndio, iniciado às 13h41, não provocou “impacto na operação de pouso e decolagem do aeroporto, tampouco na integridade das cargas localizadas no Terminal de Cargas”.
Segundo a RIOgaleão, o centro de emergência do aeroporto recebeu o alerta às 13h44 e acionou o Corpo de Bombeiros.
“A concessionária reforça que cumpre todos os protocolos de excelência de segurança operacional que regulamentam a atuação aeroportuária no país, e reitera a importância da parceria com o Corpo de Bombeiros nas ações preventivas e nas de emergência. As causas do incêndio ainda serão apuradas”, completou.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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