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Judiciário em Lucas do Rio Verde consegue 93% de acordos em mutirão na semana de conciliação familiar

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O fórum da comarca avaliou que a semana da conciliação familiar, concluída na última sexta-feira, resultou em 93% de acordos nas audiências realizadas pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. Das 45 audiências realizadas, entre as partes, houve acordo em 42, e em  18 audiências previstas as partes não compareceram.

Casos de divórcio, pensão alimentícia e guarda foram mediados pela equipe do judiciário, juntamente com o defensor público Diogo Madrid Horita e o promotor de justiça Daniel Carvalho Mariano, e os acordos homologados pela juíza Alethea Assunção Santos, titular da Vara Especializada da Família e Infância.

“Com todo o empenho dos conciliadores, servidores, oficiais de justiça, toda a equipe do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos advogados, essa semana foi muito exitosa. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, analisa a juíza, acrescentando que a solução pacífica dos conflitos é ideal para todo tipo de processo, especialmente quando se trata de Direito de Família, em que há emoções e relacionamentos envolvidos no litígio. “Muitas vezes, infelizmente, os casais têm dificuldade em separar a relação de conjugalidade com a relação de parentalidade, então acabam trazendo animosidade e desgaste para a relação com os filhos. Nesses casos, a conciliação é imprescindível para que seja retomado o respeito e o tratamento tolerante”.

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“O trabalho do Poder Judiciário, quando se trata do Direito de Família, é mais do que simplesmente solucionar conflitos, é fomentar um ambiente familiar saudável, de respeito e tolerância. Por meio das conciliações e dos acordos, nosso objetivo é fomentar a cultura de paz e contribuir para que haja o fortalecimento das famílias luverdenses”, concluiu a juíza, através da assessoria.

Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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