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Governador: ajuste fiscal e melhoria da logistica criaram credibilidade para investir em Mato Grosso

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Durante o evento “XP Agro Conference”, em São Paulo, o governador Mauro Mendes afirmou que o ajuste fiscal conquistado pelo Estado, bem como a melhoria na logística, são os principais fatores que levaram Mato Grosso a criar ambiência de negócios e atração de robustos investimentos privados.

Mauro Mendes participou, nesta quarta-feira (01.02), do painel “Infraestrutura, Logística e Trading do Agro”, junto do CEO da Rumo S/A, Beto Abreu; do chairman da Keppler Weber, Marcelo Lima; e do CEO da Alvean, Paulo Roberto de Souza.

“Quando você tem equilíbrio fiscal, passa confiança. Ninguém investe em lugares onde o estado está desequilibrado, onde o Governo tem as contas atrapalhadas, pois é um ambiente de instabilidade e podem vir surpresas tributárias a qualquer momento, e isso afasta o investidor”, afirmou o governador, ao lembrar que em 2019 pegou um estado praticamente quebrado e conseguiu consertar as finanças já no primeiro ano de gestão.

Além das contas em dia, de acordo com Mauro Mendes, as fortes ações em todas as áreas, especialmente na Infraestrutura, também colaboraram para que Mato Grosso recebesse investimentos do setor privado e passasse a ostentar o título de Estado com menor desemprego do país.

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“Investimos 19,6% da nossa receita em 2022. Estamos entre os estados brasileiros que mais investem. Com isso, a gente tem uma agenda forte de infraestrutura, que sempre foi o principal gargalo de Mato Grosso. Somente em asfalto novo, entregamos 2.500 km nos últimos quatro anos”, mencionou o gestor às dezenas de investidores presentes no evento.

Para Mauro Mendes, outra ação que tem contribuído para a credibilidade do setor privado em Mato Grosso são as medidas tomadas pelo Governo para reduzir a burocracia e “destravar” projetos estruturantes, a exemplo da 1ª Ferrovia Estadual.

Essa ferrovia vai ligar Rondonópolis a Cuiabá e também Rondonópolis a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, se conectando à malha nacional até chegar ao Porto de Santos (SP).

“É preciso destravar o setor privado, para que ele possa fazer os investimentos. E foi exatamente o que aconteceu no caso da Rumo, que está construindo uma ferrovia que deve custar quase R$ 15 bilhões. Articulamos o destravamento dessa ferrovia na Assembleia e a empresa agora já está em obras. É um importante investimento logístico para o meu estado e para o Brasil. Esse é apenas um exemplo de dezenas de outros aonde o papel do setor público é regulatório, é licenciatório”, citou.

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Mauro Mendes ressaltou que levou essa demanda de “destravar” obras ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião realizada com governadores na última semana.

“Falei ao presidente Lula que se o Governo Federal atualizar o marco legal de licenciamento, vai destravar dezenas e centenas de projetos. Há muitos projetos em todo o país atolados na burocracia. Isso depende de vontade e determinação, e se houver isso a economia pode crescer de 4% a 5% só com essas medidas”, finalizou.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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