MATO GROSSO
Primeiro Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso tem novo comandante
MATO GROSSO
A Polícia Militar de Mato Grosso realizou solenidade de passagem de comando do 1º Batalhão “Daniel de Queiroz”, na tarde desta quarta-feira (01.02), em Cuiabá. Na cerimônia, o tenente-coronel Jean Klebber Britto da Silva assumiu o comando do batalhão mais tradicional da PMMT em substituição ao tenente-coronel Reginaldo Azizes Ferreira, que deixou a função.
A solenidade de transmissão de função foi realizada no Anfiteatro do Colégio São Gonçalo, na Capital. O evento foi marcado por homenagens ao tenente-coronel Ferreira, que deixa a unidade. Em seu discurso de despedida como comandante, o tenente-coronel Ferreira agradeceu a oportunidade de comandar o Batalhão pelo período de um ano e três meses.
“Agradeço ao comandante-geral por confiar o meu comando a esta unidade histórica da PMMT. Neste um ano e três meses, foquei em melhor atender meu público interno e mantive as portas abertas com a minha tropa para sempre melhorarmos o relacionamento. Atendemos toda a comunidade e implantamos diversas ações sociais para aproximar a sociedade, como, por exemplo, o projeto de aulas de karatê e Jiu-jitsu, que na área do Batalhão, atende a 170 crianças e adolescentes”, enfatiza o tenente-coronel Ferreira.
O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes, ressaltou a tradição e importância histórica do 1º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso, que possui mais de um século de serviços prestados à população mato-grossense. O coronel Mendes ainda agradeceu aos relevantes serviços prestados pelo tenente-coronel Ferreira e desejou sucesso ao novo comandante da unidade.
“O 1º Batalhão é uma unidade centenária e histórica, que representa o termômetro da Capital do Estado. Quando pensamos para decidir o novo comandante, pensamos em alguém que seja preocupado com a comunidade, com projetos sociais e com a tropa onde trabalha, e assim surgiu o nome do tenente-coronel Jean, que desejo muito sucesso para desempenhar essa importante missão”, finalizou o comandante-geral, coronel Mendes.
O tenente-coronel Jean Klebber Britto da Silva comandava o 4º Batalhão de PM, em Várzea Grande desde setembro de 2021. O tenente-coronel também chefiou o gabinete do subchefe de Estado-Maior Geral e do comandante-geral da PMMT. Além disso, também atuou como coordenador Militar do Fórum da Comarca de Várzea Grande e coordenador adjunto do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
Sediado no bairro Porto, o 1º Batalhão da Polícia Militar “Daniel de Queiroz” possui 105 anos de história. A unidade faz parte do Primeiro Comando Regional da PM, atende a mais de 30 bairros e possui três bases de segurança, nos bairros da Lixeira, Jardim Europa e Boa Esperança.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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