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Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Lucas, Sorriso, Várzea Grande e Mutum têm grande número de demissões de funcionários

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O último mês de 2022 foi de aumento nas demissões na maioria das grandes cidades do Estado. Cuiabá teve em dezembro 1.510 demissões a mais e o setor que mais dispensou foi o de serviços – 776. Em segundo, a construção civil com saldo 666 pedreiros e serventes dispensados a mais e na indústria foram 165.

Só Notícias apurou que, em Rondonópolis, foram 975 funcionários dispensados a mais. Na construção civil, houve maior volume – 372, em segundo setor de serviços com 326 demitidos a mais.

Em Sinop foram demitidos 873 funcionários. O setor de serviços liderou com 329 e das indústrias foram 209 dispensados a mais. Na construção civil houve 193 demissões a mais e no comércio 126.

Lucas do Rio Verde teve 634 demitidos a mais, com a construção civil liderando com 342 funcionários dispensados a mais. Nas indústrias foram 187 a mais e no setor de serviços 88.

Só Notícias apurou que em Sorriso foram 588 funcionários mandados embora, saldo de 1.777 contratados e 2.365 dispensados. A construção civil liderou mandando 302 embora, o setor de serviços 179 e no comércio 145 demitidos a mais.

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As empresas e indústrias em Várzea Grande demitiram 348 a mais. A construção civil teve maior volume com 144 operários dispensados a mais e em seguida o comércio, com 88.

Em Nova Mutum houve 294 demissões a mais. No setor de serviços foram 103 pessoas e na indústria 101 dispensadas a mais. Na construção civil, 76 e no comércio 34.

Conforme Só Notícias já informou, o balanço de dezembro em todo Mato Grosso aponta que foram demitidos 8,729 funcionários a mais.

Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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