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Morre ‘Super Chico’, menino com Down que viralizou na web após vencer a Covid por duas vezes

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Morreu na madrugada desta segunda-feira (6) o menino Francisco Bombini, que era conhecido nas redes sociais como “Super Chico”. O garoto, que nasceu com a síndrome de Down e outras complicações de saúde, tinha 6 anos e acumulava milhares de seguidores nas redes sociais.

Ele viralizou no ano passado e ficou conhecido no país todo ao superar a Covid-19 por duas vezes. Na primeira delas, chegou a ficar internado por 13 dias na UTI e, quando recebeu alta, foi tema de uma reportagem do Fantástico. (Veja mais abaixo)

Segundo familiares, Chico teve uma parada cardíaca. O velório estava previsto para começar às 9h no Salão Nobre 1 do Centro Velatório Terra Branca. Ainda não há horário previsto para o enterro.

Em seu perfil oficial no Instagram, feito pela mãe de Chico, Daniela Guedes Bombini fez uma homenagem ao filho e escreveu:

“Tenho certo pra mim que todos temos uma missão nessa vida e a do Chico foi a de plantar sementes de amor no coração das pessoas!”

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'Super Chico' — Foto: Arquivo pessoal

‘Super Chico’ — Foto: Arquivo pessoal

Pequeno Super-herói

 

O apelido “Super Chico” é fruto das batalhas que o garoto que nasceu com a Síndrome de Down acumula desde o nascimento em 6 de outubro de 2016. Francisco nasceu prematuro e morou por seis meses no hospital.

Nesse tempo ele lutou muito pela vida e acabou ganhando o apelido de Super Chico, nome inspirado nos heróis e em São Francisco de Assis. Ao todo, foram sete cirurgias (uma delas ainda no útero) realizadas por causa de problemas renais, cardíacos e hipotireoidismo.

A mãe então decidiu contar a história do seu super-herói nas redes sociais e a página passou a contar com milhares de seguidores.

Em 2020 e 2021, o menino enfrentou novas batalhas, dessa vez contra a Covid-19, por duas vezes. O primeiro diagnóstico positivo veio em 2020, quando “Super Chico” ficou 18 dias internado, sendo 13 na UTI. Quando recebeu alta, o menino foi tema de uma reportagem especial do Fantástico, que o chamou de “menino mais forte do mundo”.

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Já no começo de dezembro de 2021, em uma postagem feita via rede social, Daniela explicou aos seguidores que a família estava ausente na internet por causa de problemas de saúde enfrentados pelo filho e contou que ele havia sido infectado pela Covid pela segunda vez.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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