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Prêmio de R$ 350 mil contempla moradores de 5 cidades de MT

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O 57o sorteio mensal do Programa Nota MT premiou 1.008 consumidores de Mato Grosso que fizeram compras no mês de janeiro e pediram o CPF na nota. Os dois prêmios principais, de R$ 100 mil, saíram para moradores de Lucas do Rio Verde e São José do Rio Claro. Também foram sorteadas premiações de R$ 50 mil, R$ 10 mil e R$ 500.

O sorteio mensal foi realizado na manhã desta quinta-feira (09.02), na sede da Secretaria de Estado de Fazenda, com a presença do secretário adjunto de Projetos Estratégicos, Vinícius Simioni. O secretário ressaltou a abrangência do programa, que já premiou consumidores de todo o estado.

“A cada sorteio vemos um incremento ainda maior de bilhetes processados. Isso demonstra que as pessoas estão pedindo cada vez mais o CPF na nota, com uma disseminação para o estado inteiro. Essa participação, principalmente das cidades do interior, é muito importante pois 25% da receita arrecadada com ICMS é repassada aos municípios”, afirma Vinícius Simioni.

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Ao todo foram sorteados moradores de 71 dos 141 municípios mato-grossenses. A capital Cuiabá foi a que acumulou maior número de premiações, para 367 pessoas. Destacam-se também Sinop, com 102 ganhadores, Várzea Grande, com 72 premiados, e Rondonópolis, que teve 61 moradores contemplados no sorteio.

Dois dos prêmios de R$ 500 sorteados foram para moradores Augustinópolis, em Tocantins, e Mantena, em Minas Gerais. Embora seja um programa estadual, as pessoas que residem em outros estados também podem participar dos sorteios. Para isso, basta que façam o cadastro no Nota MT, realizem compras em estabelecimentos
comerciais localizados em Mato Grosso e peçam o CPF no documento fiscal.

Os ganhadores dos prêmios de R$ 100 mil foram Angelica da Silva de Oliveira, de São José do Rio Claro, e Vagner dos Santos Carvalho, de Lucas do Rio Verde. Já os valores de R$ 50 mil saíram para Ezenil Frank de Oliveira, de Nova Mutum, Francisco Mendes Ribeiro, de Várzea Grande, e Tânia Bandiera Torres, de Cuiabá.
Cinco pessoas foram sorteadas com os prêmios de R$ 10 mil, são elas: Juliana Aparecida Pixoto Nishiyama, Lauro Francisco de Moraes e Valdir Ribeiro Costa, de Cuiabá; Marcelo Lima Portela, de Diamantino; e Pedro Alves Justiniano, de Pontes e Lacerda.

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Além das premiações que são distribuídas aos consumidores, as entidades sociais indicadas por eles recebem o valor correspondente a 20% de cada prêmio. Dentre as instituições escolhidas pelos ganhadores dos prêmios de R$ 100 mil e R$ 50 mil estão a Associação dos Amigos Excepcionais de São José do Rio Claro e o Instituto PE. São Peter de Lucas do Rio Verde. A Associação Cultural e Social de Nova Mutum e as associações Pestalozzi e Espírita Recanto Fraterno, de Cuiabá, também foram indicadas.

FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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