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Cordão do Boitatá exalta democracia em retorno do carnaval de rua

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A celebração da democracia é o tema do carnaval deste ano do Cordão do Boitatá, que se apresentou hoje (19) na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro. Criado em 1996 por estudantes e músicos, o bloco foi um dos responsáveis pela revitalização do carnaval de rua carioca. É reconhecido como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

Além de exaltar a democracia, o bloco homenageou músicos como Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Gal Costa e Moraes Moreira. A estimativa é de que mais de 50 mil pessoas brincaram no bloco.

A administradora Jaqueline Lima levou a mãe e a filha para aproveitar o carnaval do Boitatá na manhã de hoje. “É o primeiro carnaval depois da pandemia. No caminho, eu estava comentando com ela [minha filha] que eu vinha neste bloco grávida. Tenho fotos de grávida, com a minha barriga pintada de bola de basquete. E ela realmente gosta. Hoje a gente acordou cansada porque fomos num bloco ontem e falei que a gente podia ficar em casa, mas ela quis vir, acordou cedo. Para ir à escola, ela demora a se arrumar, mas pra vir pra cá, ela se arruma rápido”.

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Até o fim do dia mais de 50 blocos desfilam hoje pelas ruas do Rio de Janeiro, entre eles o Bangalafumenga e Simpatia é Quase Amor.

A folia começou cedo, às 7h, no Leblon, com o Bloco Areia, e com o Divinas Tretas, no Flamengo.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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