MATO GROSSO
Sorriso: chuvas fortes não aumentaram erosão na MT-242 e prefeitura segue monitorando
MATO GROSSO
A Defesa Civil divulgou, hoje, boletim das chuvas do final de semana. Na lateral da rodovia MT-242, uma vossoroca foi sinalizada e, de acordo com o secretário adjunto de Governo, Ivan Oliveira, a erosão é antiga, mas devido à dificuldade de licitar uma empresa para trabalhar no fechamento dela, acabou tomando maiores proporções.
“Esse ano a gente conseguiu licitar só que a empresa só começa o trabalho quando terminar o período de chuvas, não é um problema novo e com o grande volume de chuvas dos últimos dias, a gente está monitorando a situação, não piorou, está sob controle, mas é um ponto de atenção para nós do município, aliás este é o único”, explicou o secretário.
Também foi feito o pedido para que usuários da rodovia parem de retirar a sinalização, aumentando os riscos de acidentes. “Eles querem atravessar por lá e de fato acaba criando um perigo muito grande. Como não querem fazer um caminho mais longo, eles retiram a sinalização para poder passar”, ressaltou Ivan.
“Todos os pontos em que a gente teve problemas de drenagem, como é o caso São Domingos, Vila Bela, União, São José foram resolvidos e a gente não teve nenhum ponto de alagamento”, reforçou.
Conforme Só Notícias já informou, , o prefeito Ari Lafin inspecionou obras de drenagem para conter a erosão do trecho na MT-242, próximo do rio Lira. Representantes da empresa vencedora da licitação também participaram.
Só Notícias/Ana Dhein (foto: assessoria)


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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