MATO GROSSO
Pedrinho é favorável a privatização do DAE e cita dívida “impagável” de R$ 65 milhões com Energisa
MATO GROSSO
O presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, Pedro Paulo Tolares – popular Pedrinho (União Brasil), em entrevista ao
No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, na manhã desta quarta-feira (1º.03), afirmou ser favorável a privatização do Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG) e revelou que a Autarquia tem uma dívida “impagável” com a Energisa no valor de R$ 65 milhões.
Vereador pelo terceiro mandato consecutivo, Pedrinho disse que desde que assumiu uma cadeira na Casa de Leis o problema da falta de água no município existe, e que como parlamentar sempre procurou cobrar do Poder Executivo melhorias. Entretanto, ressaltou que acredita que esse problema vem se estendendo pelo fato dos antigos gestores não terem investido no setor, pois entendiam que o DAE/VG é uma Autarquia que deveria se autocustear.
Em relação à receita do DAE/VG, o presidente da Câmara declarou que antes da construção do Estação de Tratamento de Água (ETA), a receita da autarquia era de R$ 4 milhões, mas que hoje deve estar algo em torno de R$ 6 milhões, e que deve melhorar ainda mais, com as novas ETAs que o prefeito Kalil Baracat (MDB) está construindo na região do Chapéu do Sol e do Bonsucesso.
No entanto, ele citou uma dívida, a qual classificou como “impagável”, com a concessionária Energisa, no valor de R$ 65 milhões.
“Realmente é doloroso, a gente sabe a dor que sofre o nosso cidadão várzea-grandense pela falta de água. Nós estamos rodeados de lençol freático, o Rio Cuiabá muito próximo, mas faltaram investimentos. Os gestores passados não pensaram no crescimento da cidade e muitas vezes investiram em asfalto. Não pensaram em investir na água. Nesta nova gestão, o prefeito Kalil já construiu uma ETA e já está em andamento mais duas ETAs. Então com isso espero que melhore a qualidade de vida dos várzea-grandenses”, frisou Tolares.
Questionado quanto aos trabalhos realizados pelo DAE nas ruas da cidade, onde moradores denunciam e reclamam das calçadas quebradas e obras não resolvidas, Pedrinho contou que recebe constantemente demandas relacionadas a esta questão, e já repassou as críticas aos antigos diretores, assim como para o atual presidente do DAE, no entanto, Tolares afirmou que os responsáveis não acatam os pedidos e nem as críticas feitas pelos parlamentares.
O vereador ainda frisou que faz parte da base do prefeito Kalil, e que como parlamentar defende o melhor para sociedade, mas acredita que mesmo com os investimentos atualmente realizados pelo Poder Público, não irão solucionar os problemas do DAE e que a única saída seria a privatização da Autarquia.
VGN
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.