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Deputado Botelho pede apoio de Lula para a cadeia produtiva de frango e suíno de MT, e ajuda para destravar concessão da BR-163

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JB News

Jota de Sá

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho participou nesta sexta-feira03.03, da entrega de mais 1,4 mil casas no Residencial Celina Bezerra em Rondonópolis com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do governador Mauro Mendes, ministros, senadores, deputados federais, e estaduais por MT.

Além das entregas do residencial, o deputado Eduardo Botelho disse participou de uma reunião do presidente Lula, e o governador Mauro Mendes, onde foram debatidos outros assuntos e projetos, e obras estruturantes para Mato Grosso, que envolvem o governo federal.

Entre os assuntos foram discutidos algumas obras estruturantes no estado, como a importância da ferrovias, de continuar algumas obras nas rodovias federais, e cadeia produtiva do frango, suíno e produção de ovos, que se encontra em dificuldade por conta do aumento do valores no preço do milho com o  crescente uso  no etanol, que está encarecendo esses setores.

“ Nós conversamos com o presidente Lula,  para que possa criar um subsidio para esse setor que é importantíssimo para o Brasil”. Destacou Botelho.

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Segundo Botelho o presidente marcou uma reunião entre os ministros da Agricultura Carlos Fávaro, e o ministro da Economia Fernando Haddad, para que juntos façam um estudo para discutir esse setor.

Foi discutido também a concessão da BR-163, que tem deixado o governo de Mato Grosso com as mão atadas. As negociações entre os o governo e os bancos não avançam, os números de mortos nas estradas só aumentam por conta da falta de duplicação da BR. E pediu apoio de Lula junto à Caixa econômica Federal para destravar os acordos, e dar a MT Par as condições de assumir as obras e tentar reduzir as mortes nesta rodovia.

Diante do impasse Botelho destaca que a única saída é viabilizar esse acordo, para que as obras possam dar início às obras.

“O presidente prometeu que vai tentar conversar com a caixa econômica, e vai resolver isso mais rápido possível. Eu tenho certeza que isso vai sair do papel e termos boas notícias nos próximos dias”. E garantiu apoio da ALMT no projeto do governador Mauro Mendes, para a construção de 40 mil casas do Programa Família Habitação.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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