Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Xadrez contribui com a aprendizagem e o comportamento do estudante em sala de aula

Publicados

MATO GROSSO

O estudante que pratica alguma modalidade esportiva e, sobretudo, o xadrez, está propenso a ter as melhores notas, além de apresentar um comportamento diferenciado no ambiente escolar. Quem afirma é o diretor regional de Educação do Polo Cuiabá da Secretária de Estado de Educação (Seduc), Fábio Bernardo. Segundo ele, o esporte se soma às demais práticas pedagógicas que valorizam o lúdico no processo de ensino-aprendizagem.

“O estudante ouve, observa e fica mais concentrado com as aulas”, diz ele, ao destacar que houve uma grande contribuição por meio do projeto ‘Xadrez no Mato Grosso: Encaixando as peças no Estado’, desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e a Federação Mato-grossense de Xadrez (FMTX).

A Escola Estadual Governador José Fragelli, mais conhecida como Arena da Educação, instalada nas dependências da Arena Pantanal, em Cuiabá, se tornou a grande referência. A partir dessa experiência, escolas de todas as regiões também aderiram ao programa, beneficiando mais de 40 mil estudantes e professores de 154 escolas de 113 municípios.

No interior, a Escola Estadual Julieta Xavier Borges, localizada em Barra do Bugres, também se tornou referência beneficiando as turmas do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos – EJA. Um sonho da comunidade estudantil que se tornou realidade no dia 13 de maio de 2022, com a implantação de um Clube do Xadrez.

Leia Também:  SES alerta para importância de idosos e profissionais da saúde se vacinarem contra Influenza

O Clube do Xadrez é um polo de ensino da modalidade, ligado ao Programa de Massificação do Xadrez no Estado de Mato Grosso, projeto apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. A iniciativa tem apoio do Programa de Ampliação do Acesso ao Esporte e Lazer, do Fundo de Desenvolvimento Desportivo (Funded-MT).

Em 2022, a pedagoga Sônia Reche iniciou na escola o projeto de xadrez, quando alunos ensinavam outros alunos, facilitando, desta forma, a implantação do Clube do Xadrez. Uma história com muitos personagens. Um deles é o professor Cleiton Marino Santana, presidente da Federação Mato-Grossense de Xadrez (FMTX) e diretor da Arena da Educação.

Uma prática coletiva que contribui para o bom rendimento escolar, na redução da evasão e na capacidade de raciocínio durante as tarefas escolares. É que no xadrez, silêncio é obrigatório. O esporte também requer concentração e disciplina. “A gente fica mais concentrado e pensa mais, principalmente quando a disciplina é matemática”, conta Julio, estudante do 2º ano do Ensino Médio na Arena da Educação.

Leia Também:  Jovem morre após carro bater de frente em ambulância em MT

Além de grande aproveitamento em ciências exatas, por meio da prática do xadrez o professor pode elaborar metas coletivas relacionadas à preservação da saúde e à alimentação, por exemplo. Um desdobramento concreto pode ser a criação de uma horta comunitária para abastecer a cozinha da escola, transformando princípios do esporte em ações práticas de responsabilidade coletiva.

Além de ações práticas, a Federação contribui com a doação de material esportivo e cursos de formação de arbitragem, organização de clubes e formação de xadrez educacional para os professores. “A Seduc sempre foi uma parceira da Federação Mato-grossense de Xadrez e abriu os caminhos para o desenvolvimento desse esporte no âmbito escolar. Por meio dessa parceria nossa meta será atender toda as escolas da rede estadual”, comemora Cleiton.

Fonte: GOV MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Publicados

em

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

Leia Também:  Beto lembra contribuição para construção de parques municipais em Cuiabá

Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA