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Operação Tempo Resposta intensifica policiamento com motocicletas na Capital

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A Polícia Militar de Mato Grosso deflagrou em Cuiabá, na tarde desta terça-feira (14.03), a Operação Tempo Resposta, que visa a utilização de motocicletas para garantir mais rapidez no atendimento às ocorrências. 

A ação, que segue até o próximo sábado (18.03), é realizada pelo Primeiro Comando Regional (1º CR) em toda a Capital, com policiamento ostensivo em horários específicos, buscando a sensação de segurança para a comunidade e a diminuição de práticas delitivas por meio de abordagens, buscas, checagens e, consequentemente, prisões.

O comandante do 1º CR, coronel Wankley Corrêa Rodrigues, explica que a utilização de motocicletas é a mais adequada para prevenir e coibir ações criminosas em flagrante, em razão da rapidez e maior mobilidade que os veículos de duas rodas possuem para chegarem até os locais das ocorrências.

“É uma atividade que vem sendo desempenhada diariamente na Capital e que vem dando resultado. O crime também anda em duas rodas e, em termos operacionais, apenas uma moto consegue reprimir a ação criminosa de outra moto. É uma semana toda de operação que estaremos atuando de forma repressiva e ostensiva, levando segurança ao cidadão e reprimindo o crime”, explica o comandante do 1º Comando Regional.
 

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Atualmente, o 1º Comando Regional da PMMT dispõe de uma frota renovada de 96 motocicletas, sendo 40 motos BMW e 56 motos Honda XRE 300, entregues pelo Governo de Mato Grosso. Os veículos estão distribuídos entre a Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e os batalhões da Capital, dentro do grupamento de motos. 

O comandante do Raio, tenente-coronel Wesmensandro Rodrigues, afirma que a operação também tem como foco o fortalecimento do motopatrulhamento no Estado, e que todos os veículos duas rodas serão utilizados nos horários determinados pela operação, principalmente no período noturno.

“Temos dois modelos de motocicletas que servem a Polícia Militar e estamos conseguindo trazer resultados maiores no policiamento. Na operação, os batalhões com suas motocicletas farão o primeiro atendimento a ocorrência e, em seguida, os policiais militares do Raio estarão dando reforço e apoio maior de força dentro desses atendimentos”, explica o tenente-coronel Wesmensandro.

O subchefe de Estado-Maior Geral da PMMT, coronel Wilker Soares Sodré, também esteve presente no lançamento da operação e destacou a inovação da ação.

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“A sociedade confia na Polícia Militar e quer ações como esta, com respostas rápidas, com novos equipamentos e investimentos em nossos policiais”, afirmou.

Sediado em Cuiabá, o 1º Comando Regional também é responsável pelo policiamento das cidades de Chapada dos Guimarães, Acorizal, Barão de Melgaço, Nova Brasilândia, Planalto da Serra e Santo Antônio do Leverger. 


 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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