MATO GROSSO
Por problemas cardíacos, Lucas Leiva, do Grêmio, anuncia aposentadoria do futebol
MATO GROSSO
O volante Lucas Leiva, do Grêmio, anunciou nesta sexta-feira (17) a aposentadoria forçada da carreira, em decorrência de um problema cardíaco, descoberto em exames feitos no início desta temporada.
“Queria agradecer aqui o Grêmio por todo o apoio que recebi nestes três meses, desde que voltei, e hoje estou anunciando minha aposentadoria, tem sido um período difícil. Acho que é a primeira vez que eu choro neste caso. Só tenho a agradecer. Só gratidão por todo este tempo de carreira, estou encerrando onde eu gostaria, não da forma que eu gostaria, mas tenho certeza que um novo cilo vai se iniciar de forma brilhante. (…) Minha saúde vem em primeiro lugar”, declarou o agora ex-jogador, muito emocionado, durante sua fala.
No final de dezembro, o clube gaúcho anunciou que o jogador ficaria de dois a três meses das atividades do Tricolor por conta de uma alteração cardiológica descoberta em exames.
Durante este período, ele não realizou atividades de grandes rendimentos, sendo acompanhado de perto pela parte médica do Grêmio. Na última quinta (16), Lucas foi reavaliado, e a decisão foi tomada.
“Após avaliarmos esta fibrose, esta importância e os riscos que encontramos desta patologia, orientamos junto com os especialistas e recomendamos que o Lucas não continuasse atividades físicas de alta performance, pois isso poderia trazer vários riscos para a sua saúde”, explicou o médico Márcio Dornelles.
Nascido em Dourados, no Mato Grosso do Sul, Lucas iniciou sua carreira no próprio Grêmio, em 2005. Dois anos depois, foi vendido para o Liverpool, onde se tornou ídolo, e ficou por uma década. Após, seguiu para o futebol italiano, onde também teve boa passagem pela Lazio.
Em julho do ano passado, escolheu voltar ao clube em que se formou como atleta, mesmo tendo recebido propostas financeiramente melhores de outros clubes.
Pelo Imortal nesta segunda passagem, o volante fez 18 partidas e ajudou o Grêmio a voltar para a elite do futebol brasileiro.
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MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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