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EBC relança núcleo do RJ do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) relançou nesta sexta-feira (31), o núcleo do Rio de Janeiro, do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça. O comitê estava com atividades paralisadas desde 2017.

O primeiro núcleo a ser reativado foi o de Brasília, em 8 de março. Também haverá um núcleo na unidade de São Paulo. Essas são as três praças que concentram o maior número de funcionários da empresa de comunicação pública, que é responsável por veículos como Agência Brasil, TV Brasil, Rádio Nacional e Radioagência Nacional.

O Comitê Pró-Equidade é formado por funcionários voluntários e tem a missão de propor, à empresa, ações contra as desigualdades e violências provocadas pelo preconceito e a intolerância. “Ele é fundamental para a gente começar a pensar em ter políticas internas, para promover mais as pessoas, para ouvir os funcionários”, disse a jornalista Akemi Nitahara, que integra o comitê.

Durante o lançamento do núcleo do comitê no Rio foi inaugurado, a exemplo do que ocorreu em Brasília, o Memorial das Palavras Proibidas, um mural adornado com a figura da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, onde funcionários podem escrever expressões que tiveram seu uso censurado nos veículos da EBC nos últimos anos.

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Participaram da inauguração do mural, na sede da EBC no Rio de Janeiro, a viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício (PSOL), e a mãe da parlamentar assassinada, Marinete da Silva. “Num país que tem uma memória muito frágil, com uma democracia muito frágil, é importante a gente celebrar os nomes que de fato fazem a construção de um Estado democrático”, afirmou a vereadora.

*Com informações da TV Brasil

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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