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Codem aprova R$ 241,2 milhões em investimentos do FCO Empresarial e FCO Rural

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O Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem) analisou 30 cartas-consultas para recursos do FCO Empresarial, cujo investimentos totalizam R$ 157,5 milhões, sendo R$ 124,3 milhões financiados com recursos do programa. O restante é contrapartida das próprias empresas. Os projetos vão promover 910 empregos diretos e 1.405 indiretos. A 21ª Reunião Extraordinária do Codem foi realizada na manhã desta quinta-feira (06), no Palácio Paiaguás.

Os projetos aprovados com FCO Empresarial contemplam cervejaria, empresa de agroferragens, hotel, auto elétrica, restaurantes, clínica médica, empresa de mineração, aviação agrícola, dentre outras atividades.

No FCO Rural, foram analisadas 38 cartas consultas do pequeno ao grande produtor rural que chegou a R$ 142,3 milhões em investimentos, sendo R$ 116,9 milhões financiados com recursos do fundo. Os R$ 25,4 milhões são contrapartida dos próprios produtores. Ao todo, os projetos devem gerar 193 empregos diretos e 183 empregos indiretos.

“Mato Grosso vive um bom momento de investimentos, geração de empregos, temos uma das menores taxas de desemprego do país. O Governo tem destravado o acesso à incentivos fiscais, há grandes empreendimentos em expansão com recursos do FCO e por outras fontes de financiamento também. A reunião de hoje retrata essa realidade”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

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O Codem também deliberou a concessão de área de reserva no Distrito Industrial de Cuiabá para a Harpia Agroindustria Ltda, que fabrica alimentação para animais, e para a Producampo Indústria e Comércio de Cereais Ltda.

O investimento projetado pela Harpia é de R$ 1,8 milhões, gerando 15 empregos diretos e 20 indiretos. Já a Producampo projeta R$ 2,2 milhões em investimento e a geração de 20 empregos diretos e 30 indiretos.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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