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Fecomércio-MT assina convênio com governo do estado para realização da FIT Pantanal

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Para consolidar a realização da Feira Internacional do Turismo (FIT) Pantanal 2023, a Fecomércio-MT e o governo do estado assinaram, nesta quinta-feira (13), convênio no valor de R$ 1,2 milhão para a realização do maior evento voltado para promover, divulgar e fomentar os produtos turísticos do estado. A expectativa dos organizadores é atrair durante os quatro dias de evento – que ocorrerá de 4 a 7 de maio – aproximadamente 100 mil pessoas.

Sendo realizado pela segunda vez pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IPF-MT, por meio do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), o evento, que neste ano ocorre em formato de feira, acontecerá no Centro de Eventos do Pantanal. A entrada será gratuita para todas as ações durante a feira, que contará com estandes de parceiros e empresas, exposições e apresentações artísticas, além de oficinas, palestras e debates destinado ao setor.

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a medida vai contribuir para tornar os pontos turísticos do estado mais atrativos para os visitantes. “Nós temos belezas como Pantanal, que é bem explorado, mas temos o Araguaia, temos três biomas e a Feira Internacional do Turismo vem para enaltecer toda essa riqueza. O turismo é um agente transformador na economia, pois promove inclusão social, gera oportunidades de emprego, renda e tributos para a administração pública”.

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Na oportunidade, o governador Mauro Mendes, destacou os avanços em investimentos no turismo do estado, com destaque para a melhoria da infraestrutura. “O principal elemento para agregar valor ao turismo passa pela infraestrutura. A grande maioria dos turistas gostam de conforto no deslocamento até o destino. Por isso, investimento em estradas e pontes para facilitar o acesso dessas pessoas até os principais pontos dentro do estado”.

O secretário de estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Cezar Miranda, reforçou que a atuação do governo tem sido forte desde o primeiro mandato. “O turismo é uma indústria limpa, que gera empregos, não polui, melhora e preserva o meio ambiente. Durante a pandemia, o governo esteve ao lado do setor, disponibilizando linhas de crédito com juros zero para os segmentos mais prejudicados”, enfatizou.

A programação da FIT Pantanal contará com a EXPO FIT, que serão exposições dos destinos e produtos turísticos do estado, além da Aldeia do Conhecimento, que serão promovidas por entidades parceiras, totalizando mais de 50 oportunidades de treinamentos, painéis e palestras totalmente gratuitas. Haverá, ainda, o Festival Gastronômico, com a oferta de pratos típicos e apresentações artísticas e culturais diversificada.

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O Sesc Pantanal, administrado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também participará da feira, onde apresentará palestras por meio dos Departamentos Nacionais do Sesc –‘Turismo Social’ – e Senac – ‘ESG: do conceito a prática’ –, além de divulgar ações realizadas na região, beneficiando a comunidade local por meio da valorização econômica e social.

O 30º ano de realização da FIT Pantanal tem como tema ‘Tudo Isso é Seu’ e conta com apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e das Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, além de entidades parcerias, como do Sebrae-MT, Empaer-MT e SEAF-MT, e apoiadores.

Para ter acesso à programação do evento, clique AQUI.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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